terça-feira, 2 de junho de 2009

Liderança pelo Conhecimento

Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/5769/lideranca-pelo-conhecimento.html

Vitor Martins Mattoso

Acredito que nenhuma palavra traduza melhor "poder" do que "conhecimento", afinal, uma frase clássica, que todos aqui devem conhecer é: "conhecimento é poder". Pelos estudos, obtemos o conhecimento. Com ele, aumentamos nosso poder; tendo poder, nos tornamos líderes. Quando nos tornamos líderes, assumimos um compromisso com o grupo de estarmos constantemente nos aperfeiçoando.

Para aqueles que buscam sempre aprimorar os conhecimentos em diversas áreas, compartilho com os leitores uma dica prática. Apesar de a sigla estar originalmente em Inglês (para facilitar a comunicação com os amigos de outros países), fizemos a tradução de forma a ser facilmente adaptado para a realidade do Brasil.

Para liderar pelo conhecimento, siga o conceito S.L.A.SH. (SLASH):

S - Search - procure. Procure pelo conhecimento em todos os lugares. Não se esqueça da seguinte frase: "com atitude correta e mente aberta é possível extrairmos conhecimento de qualquer situação".

L - Learn - aprenda. Uma vez encontrada a fonte, explore-a. Desenvolva pesquisas em livros, Internet, com professores da área ou qualquer outra fonte. Aprofunde-se no tema escolhido.

A - And - e. É a ligação entre você e a liderança pelo conhecimento. Serve para reforçar o principal ponto da sigla.

SH - Share - compartilhe. Não adianta todo o conhecimento do mundo se você não tem com quem dividi-lo. Divida com os seus amigos e colegas tudo o que você obteve em suas pesquisas. Encontre um grupo disposto a te ouvir e, com certeza, você irá, em breve, se tornar um líder pelo conhecimento.

O ciclo do conhecimento (e do poder, consequentemente) só se completa quando ensinamos. No momento que passamos a transmitir o conhecimento, colocamos efetivamente em prova aquilo que nós pesquisamos/estudamos. Muitas vezes aprenderemos mais em cinco minutos de conversa do que em três horas de estudos.

O bom líder não tem medo de perder a liderança, pois liderança não se perde, se transfere. Se algo foi perdido, não foi a liderança, e sim, a chefia.

Você é um líder?

fonte:http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/5800/voce-e-um-lider.html

Edson Rodriguez

Na medida em que você busca uma posição de liderança, precisará trabalhar aspectos comportamentais em si próprio. O entendimento de como você é visto em grupos sociais, familiares e, principalmente, profissionais pode ser de grande ajuda nessa caminhada.

Há pessoas que exercem uma liderança natural e outras que precisam aprender a fazer isso. Em grupos de líderes, inclusive, há sempre aquele que se destaca dos outros, é sempre assim.

Para que você possa avaliar se já exerce essa aptidão de modo natural e até mesmo inconsciente, preparamos um exercício que irá ajudá-lo a verificar o quanto os grupos que você frequenta o percebem praticando uma liderança.

É preciso bastante cuidado com a forma como você vai responder e ponderar sobre cada ponto nesta atividade. Lembre-se de que, se você já exerce alguma função gerencial, seus subordinados poderão muito bem aparentar alguns comportamentos na linha proposta pelo exercício, mas podem ser apenas exteriorizações de respeito à função que você já exerce, ou mesmo subserviência. O ideal será você avaliar sempre o comportamento de pessoas usando um grupo referência que esteja no mesmo nível hierárquico e/ou social que você.

Seja muito crítico e honesto nas respostas; não se subestime, mas também não se superestime. Em todos os grupos existem lideranças naturais e o objetivo aqui é determinar o quanto isso ocorre com você. No entanto, não esqueça que há sempre muito mais liderados do que líderes. Assim, as chances reais de exercer liderança são de um para o número de pessoas do grupo referência. Se o grupo tiver dez pessoas, então é uma chance em dez. Vamos lá?

Circule ou marque as opções que mais se aproximarem de sua realidade, some os pontos e depois confira o score. Essa atividade não o classifica realmente como um líder, mas lhe dá uma ideia de como você é percebido pelas pessoas quanto ao decorrer natural de alguns quesitos básicos de liderança. Isso poderá ajudá-lo a situar-se melhor no contexto.

EXERCÍCIO: O QUANTO VOCÊ É VISTO COMO LÍDER?
Observação: Este não é um teste científico; é apenas um exercício de percepção, para ajudá-lo a entender a imagem que as pessoas têm de você.

1 - Quando você está andando com um grupo de três ou mais pessoas na rua, o quanto você fica no meio do grupo e dá o ritmo da caminhada?
A - Sempre ando ao centro e as pessoas normalmente caminham à minha volta, conversando. Usualmente eu dou a tônica do assunto e o pessoal me segue.
B - Às vezes ando ao centro do grupo, outras vezes não. Não consigo qualificar melhor que isso.
C - Não costumo ser o centro das atenções em situações como essa.

2 - Em um grupo de pessoas iguais a você (hierarquia ou grupo social), quando você fala, o quanto as pessoas param para ouvi-lo?
A - Sempre. Normalmente eu sou a referência do grupo em qualquer assunto.
B - Tenho que pedir a palavra às vezes com alguma veemência, mas uma vez capturada a atenção, sou ouvido cuidadosamente.
C - O grupo é disperso e difícil de manter a atenção focada em mim.

3 - Nesse mesmo grupo, quando você está falando, o quanto você é interrompido, em relação aos outros participantes?
A - Praticamente não sou interrompido. Sou o único do grupo nessa condição.
B - Sou interrompido tanto quanto os outros, até onde posso perceber.
C - É difícil falar para o grupo, sou um dos mais interrompidos.

4 - E em grupos de subalternos?
A - Praticamente não sou interrompido.
B - Sou interrompido para discussões às vezes.
C - É difícil falar para o grupo, sou interrompido a toda hora.

5 - Em grupos profissionais, o quanto você é convidado para partilhar o horário de almoço com os colegas?
A - Frequentemente, parecem procurar minha companhia.
B - Mais ou menos. Partilhamos o horário quando nos encontramos, é meio ao acaso.
C - Raramente me chamam.

6 - Com que frequência você é consultado em assuntos profissionais em relação a outras pessoas do mesmo nível?
A - Frequentemente e em várias esferas de assuntos. O pessoal parece confiar mais em mim do que no resto dos chefes para muitos assuntos.
B - Regularmente, tanto quanto os outros chefes.
C - Pouco. Alguns dos outros chefes são muito mais procurados do que eu.

7 - Em termos de gerência ou chefia, como você acha que é visto?
A - Como um líder natural, forte, responsável e com autoridade.
B - Como um gerente com autoridade delegada e com alguma liderança natural.
C - Como um chefe. Eu mando, eles obedecem e é tudo.

Agora, conte os pontos: 5 pontos para cada letra A, 3 pontos para cada letra B e 1 ponto para cada letra C. O máximo de pontos possíveis é de 35 pontos. As graduações são:

Atingindo os 35 pontos: Todos os indicadores são de que você é visto como o líder do grupo que usou como referência.
Entre 33 e 30 pontos: Há sinais claros de que você já exerce alguma liderança natural sobre as pessoas do grupo que usou como referência, mesmo que você não se dê conta disso.
Entre 29 e 23 pontos: Na maioria dos momentos você é percebido exercendo uma espécie de liderança frequente, mas circunstancial.
Entre 22 e 17 pontos: A liderança circunstancial ocorre, mas em escala bem mais simples. Você não se destaca no grupo.
Entre 16 e 10 pontos: Raramente você faz sua voz ser ouvida no grupo. É algo a ser avaliado. Pergunte-se o quanto você gosta de pertencer a esse grupo e o quanto a situação lhe é confortável.
Menos que 10 pontos: As pessoas mal percebem que você faz parte do grupo. Você não participa, não expressa sua opinião e quando o faz, provavelmente ninguém presta muita atenção. Como no item anterior, pergunte-se o quanto essa rotina lhe é confortável ou não.

Você não deve deixar-se abater se o score obtido não o agradou. Considere isso um feedback precioso de você para você mesmo. Analise os resultados, pondere e inclua tudo isso em seu plano de desenvolvimento, lembrando sempre que agora você sabe mais sobre si próprio do que sabia antes.

Liderança Motivacional: extraindo o melhor de cada profissional

FOnte: http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Blog_Alberto_Ruggiero/5849/lideranca-motivacional-extraindo-o-melhor-de-cada-profissional.html

Alberto Pirró Ruggiero

As habilidades para lidar com pessoas merecem mais atenção do que normalmente recebem em discussões sobre liderança. Num mundo cujo principal atributo é a comunicação, o que se ganha com a liderança pela força? Mais fácil é listar o que se perde: inovação, produtividade, desenvolvimento de habilidades, competências e muito mais, no começo da lista de prejuízos. Tudo isso em função de se desconhecer como lidar com o ser humano.

A necessidade dos gestores desenvolverem novas habilidades e atitudes com relação ao acompanhamento e orientação de suas equipes é fundamental para a condução das pessoas, que hoje esperam uma nova postura de seus líderes, já que os requisitos exigidos para o desempenho das atividades nas empresas modernas também mudaram.

Como desenvolver a liderança e fazer com que as pessoas possam realmente liderar com mais eficiência, respeitando os valores humanos e também buscando, a princípio, equacionar o ponto de encontro entre o desafio de liderar, de motivar versus a obtenção dos resultados organizacionais?

Por meio da liderança motivacional, um termo que vem sendo amplamente estudado e aplicado nas mais diversas organizações. Entretanto, para se chegar à essência do termo, se faz necessário revisitar alguns conceitos sobre dominância cerebral e liderança, que são a base do modelo.

Dominância Cerebral

Ned Herrmann vem pesquisando há mais de 30 anos as habilidades de homens e mulheres, e suas relações com a dominância cerebral. Em seus estudos, concluiu que o equilíbrio das energias racional e emocional é altamente contributivo para a execução das tarefas profissionais e pessoais. Ele dividiu o cérebro não apenas em lado esquerdo e lado direito, mas também estudou o efeito da dominância superior e inferior.

Com isto, surgiram quatro estilos de dominância cerebral. Esses estilos caracterizam nossos impulsos e habilidades para atividades do dia-a-dia, influenciando nossa criatividade, energia emocional, trabalho em equipe, iniciativa e desempenho nas negociações.

Para Herrmann, a utilização dos quatro quadrantes deve ser a mais equilibrada possível, mas ele reconhece em seus estudos, que isto é difícil. A energia racional está na interação dos quadrantes lado esquerdo, e nossa energia emocional está representada pelos quadrantes lado direito.

Analítico - A - ANALISA os fatos - trata-os de forma lógica e racional.

Experimental - E - VISUALIZA os "fatos" - trata-os de forma intuitiva e holística.

Controlador - C - ORGANIZA os fatos - trata os detalhes de forma realista e cronológica.

Relacional - R - SENTE os "fatos" - trata-os de forma expressiva e interpessoal.

Características do analítico
Analisa, quantifica, é lógico, é crítico, é realista, gosta de números, entende de dinheiro, sabe como as coisas funcionam.

Características do controlador
Toma providências, estabelece procedimentos, faz acontecer, é confiável, organiza, é arrumado, é pontual, planeja.

Características do relacional
É curioso, brinca, é sensível com os outros, gosta de ensinar, toca muito as pessoas, gosta de apoiar, é expressivo, é emocional, fala muito.

Características do experimental
Sintetiza, adivinha, imagina, especula, corre riscos, é impetuoso, quebra regras, gosta de surpresas.

Liderança Situacional
Parte do princípio de que não existe um único estilo ou característica de liderança válida para toda e qualquer situação, a fim de que se alcance a eficácia dos subordinados.

Para um mesmo subordinado, o líder pode assumir diferentes padrões de liderança, que passam do controle total até a delegação de poderes, dentro dos limites da organização. Em situações em que o funcionário apresenta eficiência, o gestor pode dar-lhe liberdade nas decisões, mas se o subordinado apresenta erros seguidos, o líder pode impor-lhe maior autoridade pessoal e menor liberdade de trabalho.

O modelo de liderança situacional não concentra a atenção exclusivamente na figura do líder para o fenômeno da liderança. Alerta que ela é uma relação entre líderes e liderados. Por meio deste conceito, os gestores desenvolvem habilidades básicas e o conhecimento necessário para compreender, predizer e influenciar o comportamento dos outros.

A utilização deste modelo baseia-se em duas variáveis: comportamento diretivo (com ênfase na tarefa) e comportamento de apoio (com ênfase nas relações). Na verdade, comportamento seria o estilo de liderança adotado pelo líder dentro de cada situação de trabalho, para influenciar seu liderado.

Comportamento diretivo (ênfase na tarefa): caracterizado por uma comunicação unidirecional, através da explicação exata e detalhada do papel a ser desempenhado pelo subordinado, orientação clara do que fazer, como fazer, onde fazer e quando fazer e supervisão atenta do desempenho do liderado.

Comportamento de apoio (ênfase nas relações): caracterizado por uma comunicação bidirecional, por escutar, dar apoio e estímulo, facilitar a interação e fazer o subordinado participar da tomada de decisões.

Modelo de Liderança Motivacional
Por que unir os modelos de dominância cerebral e liderança situacional? Um líder adota o estilo de liderança ideal quando consegue perceber em que nível de maturidade - motivação de realização, disposição e capacidade para aceitar responsabilidades, educação e experiência - determinado subordinado encontra-se em relação à tarefa a ser desempenhada. Contudo, entendemos que, nos tempos em que a mudança é uma constante nas organizações, e consequentemente, na vida das pessoas, o líder precisa ser dinâmico e flexível, avaliando continuamente seus subordinados e alterando seu estilo de liderança.

Como o líder faz isso?
Adotando o estilo de liderança mais adequado a cada situação (liderança situacional) combinado com a forma de como ele vai interagir com o subordinado em termos de comunicação (dominância cerebral).

A partir do momento em que o líder consegue perceber os diferentes comportamentos dos membros da equipe, potencializa sua performance em liderança e motivação de pessoas, obtendo ganhos não apenas na forma de liderar bem como no relacionamento interpessoal.

Desbloquear a sinergia potencial que as pessoas trazem à organização e canalizar a energia liberada, ao mesmo tempo em que toma cuidado para que ela não venha a ser estancada ou mesmo perdida por frustrações e desenganos, é atributo dos líderes.


Att.
Edney Marcel Imme

As vantagens de se investir nas lideranças


Patrícia Bispo

Através do investimento no desenvolvimento das lideranças a empresa contará, por consequência, com a melhoria da satisfação dos colaboradores e do ambiente de trabalho. É com essa premissa, a T-Systems - empresa que atua no segmento de tecnologia da Informação e Comunicações, tem direcionado ações efetivas para seus gestores. O início desse trabalho foi marcado em 2007, oportunidade em que a companhia instituiu o treinamento Liderança para o Futuro, em parceria com a USP - Universidade de São Paulo.

A T-Systems é a segunda maior provedora de Tecnologia da Informação e Comunicações (ICT) da Europa e pertence ao Grupo Deutsche Telekom. Oferece serviços de infraestrutura como: outsourcing de data center e desktop, serviços globais de voz, dados e IP, bem como desenvolvimento e gerenciamento de aplicativos e serviços de integração de sistema. Possui hoje 46 mil colaboradores em mais de 20 países, com faturamento de 11 bilhões de euros, em 2008. Presente no Brasil desde 2001, a T-Systems é uma das provedoras de serviços de ICT para o setor automotivo, com forte atuação nos segmentos de manufatura, bancos, seguradoras, serviços, saúde, utilities, varejo e telecomunicações, com destaque na atuação para o mercado offshore.

O objetivo inicial dessa iniciativa foi o de aprimorar e desenvolver as competências das lideranças orientadas com vistas no "amanhã". Para isso, o treinamento foi estruturado em nove módulos e seu conteúdo elaborado com base no Mini MBA da USP, além dos resultados do último Employee Survey - que tinha apontado o índice de liderança como um dos pontos a serem trabalhados em 2007, e também nos objetivos estratégicos do BSC - Balanced Scorecard.

De acordo com Érika De Juli, analista de Recursos Humanos da T-Systems tem como público-alvo cerca 170 executivos e futuros gestores e para o melhor desenvolvimento do conteúdo, as turmas de treinandos foram divididas em quatro grupos. Em 2007, os módulos do treinamento incluíram como principais temáticas:
- Liderança para o futuro, Inovação e Gestão Estratégica.
- Gestão de Competências da equipe e Desenvolvimento de Carreiras.
- Gestão Financeira, Orçamento, Gestão de Custos, Resultados e Valor da Empresa / Finanças TSBR.
- Gestão de Pessoas: Liderando e Apoiando a Mudança.
- Montando a Equipe dos Sonhos: Perfil Psicológico, Estilos de Trabalho e Comunicação.
- Ambiente Econômico Global, Macro Economia, Crescimento e Competitividade.
- Empreendedorismo & Talent Management.
- Ética.
- Negociação.

"Ao final dos módulos, todos os participantes foram orientados a desenvolver um Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, utilizando os conceitos adquiridos no treinamento, relacionados à realidade da T-Systems do Brasil", afirma Érika De Juli, aos acrescentar que a cada ano, novos assuntos passaram a ser abordados no Liderança para o Futuro.

Em 2008, por exemplo, o treinamento foi elaborado para a liderança e Gestores do 3D (Avaliação de Desempenho - Diálogo, Discussão e Desenvolvimento), sendo contemplados tópicos considerados fundamentais pela organização como, por exemplo: feedback, comunicação, motivação, formação de times e liderança situacional.

Érika De Juli explica que todos os tópicos do treinamento foram levantados em função dos resultados do TCC - Trabalho de Conclusão de Curso, referente ao Treinamento de Liderança de 2007 e a compilação das entrevistas de desligamento, realizadas nos anos de 2007 e 2008. "Participaram deste treinamento 80 gestores de todas as áreas e sites da empresa. O curso foi dividido em quatro turmas com duração de 16 horas", explica a analista de RH.

Avaliação 360º - Vale ressaltar que além do Liderança para o Futuro, a empresa também investiu na Avaliação 360º - como um projeto piloto para os mesmos gestores que participaram do treinamento de 2008. Essa metodologia, é fundamental enfatizar, baseia-se na análise de uma rede de relacionamento, onde participam entre cinco e oito avaliadores, sendo esses: o gestor imediato, três subordinados e três pares, além da realizar uma auto-avaliação do gestor em questão.

Treinamento em 2009 - Nesse ano, para o segundo semestre a T-Systems tem o objetivo de trabalhar os gap's levantados através da avaliação 360º, realizada em 2008. Para isso, estão programadas três etapas:
1) Realização de Assessment Center do grupo de líderes, aproximadamente 80 colaboradores (Assessment Individual via Web) e Mapeamento geral da equipe, com a consolidação geral dos dados (Avaliação 360º mais Assessment);
2) Feedback do Assessment Center mais 360º, bem como o relatório individual;
3) Workshop de seis horas, com o grupo de 80 líderes. Esses eventos serão realizados para o aprimoramento de competências, onde os participantes receberão elementos e indicativos como desenvolver suas próprias competências. Outro fato relevante é que os Programas de Desenvolvimento serão apresentados e discutidos juntamente as lideranças.

Receptividade dos líderes - Quando questionada sobre a receptividade das lideranças em relação aos investimentos direcionados a Érika De Juli afirma que essa tem sido bastante positiva, uma vez que os gestores sempre estão em busca de oportunidades desafiadoras para mudar, crescer e inovar. Isso, por sua vez, mobiliza os funcionários para uma visão comum e fortalece as pessoas a compartilhar informações e poder. "Todos os gestores são convidados a participar do programa, não há o espírito de imposição, pois a cultura da busca do autodesenvolvimento é latente", afirma a analista de RH, ao acrescentar que através das avaliações de treinamento e de uma avaliação interna focada no potencial e performance dos gestores, a empresa consegue mensurar os resultados conquistados a partir dos investimentos direcionados às lideranças.

Clima organizacional - Desde que o Programa Liderança para o Futuro foi implantado, a T-Systems observou que os gestores tornaram-se disseminadores do conhecimento adquirido, uma vez que inspiraram uma visão compartilhada e capacitaram outros profissionais para agirem diante de situações rotineiras do meio corporativo. Isso refletiu na melhoria do clima organizacional, pois tornou a relação entre lideranças e subordinadas integrada, fortalecida.

Érika De Juli diz que o líder verdadeiro possui a capacidade de compreender e influenciar o comportamento humano nas organizações, utilizando a comunicação de forma eficaz para cumprir as exigências do negócio. Ele ainda é capaz de estabelecer alianças e parcerias, visando atender às expectativas e às necessidades de colaboradores, parceiros e clientes.

Principais competências - A analista de RH menciona que hoje, as organizações buscam constantemente competências consideradas valiosas para a performance da liderança. Entre elas, destacam-se: comunicação, capacidade de motivar e aconselhar, ter atitude positiva, saber negociar e gerenciar processos de mudanças. "Acredito que as empresas necessitam cada vez mais investir nos programas de treinamento direcionados aos líderes, pois a liderança tem sido vista como uma forma de sucesso organizacional, devido à transformação radical e tendências no ambiente corporativo", finaliza.


Att.
Edney Marcel Imme