segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Faculdades da Grande Florianópolis investem em cursos de jogos digitais

Aumento da venda de smartphones e outros aparelhos portáteis alavancou o mercado da região

Faculdades da Grande Florianópolis investem em cursos de jogos digitais Cristiano Estrela/Agencia RBS
Os sócios Kléber Vieira e Daniel San Martin Filho, abriram em 2009 a Fisiogames, empresa da Capital pioneira em criação de jogos para reabilitação de pacientes Foto: Cristiano Estrela / Agencia RBS

A procura por qualificação na indústria de jogos digitais se intensifica na Grande Florianópolis. Tanto que, no ano que vem, mais dois cursos serão abertos na área, desta vez classificados como graduação – Jogos Digitais, na Estácio de Sá, e Design de Jogos e Entretenimento Digital, na Univali.

Com um mercado que ultrapassa 200 profissionais, inseridos em cerca de 17 empresas desenvolvedoras de games para dispositivos móveis e computadores, de acordo com a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), a expectativa é de que o mercado cresça ainda mais – alavancado, principalmente, pelo aumento de vendas de smartphones e outros aparelhos portáteis, como tablets.

O coordenador do curso de Jogos Digitais da Estácio de Sá, Clodomir Coradini, conta que a graduação é requisitada pela filial catarinense desde 2006. No Sudeste e Nordeste, onde existe o maior polo tecnológico de games, a oferta já acontecia. O curso abrange ensino de programação e arte para jogos, além de noções sobre mundo dos negócios, um start para quem pretende se tornar empresário no setor.   

— A procura por profissionais nessa linha de conhecimento é bastante intensa no Estado. A área de tecnologia da informação só não cresceu em 2011, na Grande Florianópolis, por falta de profissionais – diz.

Outra instituição de ensino que aposta no mercado é a Univali, que abre vagas, no ano que vem, para o bacharelado em Design de Jogos e Entretenimento Digital – com três anos de duração e que foca na parte artística dos games. Desde 2008, a universidade tem experiência nesse tipo de qualificação, quando ofertou o curso de Tecnólogo em Jogos Digitais, hoje bem citado no mercado de games da Capital.

A coordenadora Alita Maria da Rocha Fernandes defende que, diferente da graduação, o tecnólogo é direcionado para a programação dos jogos, e o curso habilita o profissional em um tempo mais curto do que o curso de Ciências da Computação, que chega a durar pelo menos o dobro do tempo.

Mercado de jogos é a F-1 da computação

– Os alunos, como têm formação sólida na computação gráfica, são absorvidos pelas empresas de jogos e também pelo setor de tecnologia da informação para o desenvolvimento de computação gráfica e aplicação dos games em dispositivos móveis – afirma.

Aproximadamente um ano depois do curso da Univali ter início, os sócios Kléber Vieira e Daniel San Martin Pascal Filho, formados em Ciências da Computação, abriram a Fisiogames, empresa da Capital pioneira em criação de jogos para reabilitação de pacientes lesionados. A ideia deu certo: o programa de computador, desenvolvido por uma equipe multidisciplinar que contou, inclusive, com um psicólogo, é utilizado por clínicas do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco.

Vieira compara o mercado de jogos à Fórmula-1 da Ciências da Computação, porque precisa de computadores modernos e utiliza muita tecnologia para construção de detalhes dos avatares e ambientes que comporão o enredo do game. Ele acredita que a abertura de cursos na área ajudarão empresas como a dele, que aguardam por mão de obra qualificada.

– Quanto mais profissionais trabalhando no mercado, melhor para a gente – ressalta Vieira.

Ficou interessado?

- De acordo com pesquisa da Acate, o salário médio de um programador de jogos iniciante em Florianópolis é parecido com o salário médio de um programador tradicional, entre R$ 2 e 3 mil

- Porém, existem programadores de jogos que ganham mais de R$ 5 mil de salário inicial, como aqueles especializados na área de terceira dimensão (3D)

- Há também várias carreiras na área, como programador de jogos, artista, game designer (que faz o projeto do jogo), áudio designer e produtor. Todas essas carreiras ainda possuem diversas subdivisões

- Dennis Kerr Coelho, diretor da Vertical Games, de Florianópolis, e coordenador da pesquisa, conta que a maneira mais fácil de entrar no mercado é fazer um curso com foco em programação de jogos ou arte para jogos

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Como profissionais de TI podem concorrer à bolsa para estudar no exterior

Programa Ciências sem Fronteira financia cursos de graduação e pós-graduação sanduíche fora do Brasil. Inscrições para seleção de 2013 já estão abertas.

Estão nos seus projetos dar um upgrade na sua carreira em 2013 com estudos fora do Brasil. Jovens talentos que estão fazendo graduação na área de Tecnologia da Informação ou profissionais que já atuam no mercado e fazem pós-graduação podem concorrer a uma bolsa para estudar no exterior pelo programa Ciências sem Fronteira (CsF). As inscrições para seleção para o próximo ano estão abertas.

O prazo das inscrições para bolsa em cursos de graduação sanduíche vai até 14 de janeiro. Já para os programas de doutorado o prazo encerra no dia 31 de janeiro de 2013.

O CsF foi criado pelo governo federal com o objetivo de promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, inovação e competitividade brasileira por meio do intercâmbio com universidades estrangeiras. Diversas instituições da Europa, Estados Unidos e Canadá já fecharam acordo com o Brasil para apoiar a iniciativa.

Uma das parceiras do CsF é a Fundação Lemann que firmou acordo de cooperação com o governo brasileiro  para facilitar a inclusão de seis universidades de excelência no programa que são Harvard, Stanford, Columbia, Yale, Illinois e University of California (Los Angeles).

Pela iniciativa, alunos de graduação e pós-graduação têm a oportunidade de fazer estágio no exterior e manter contato com sistemas educacionais de tecnologia avançados.

Em operação desde julho de 2011, o CsF tem a meta de financiar 101 mil bolsas até 2015 para estudantes e pesquisadores no País e exterior. Desse total, 75 mil bolsas serão concedidas pelo governo federal e 26 mil pela iniciativa privada. Entre as instituições brasileiras que estão apoiando a iniciativa estão a Federação Brasileiras de Banco (Febraban), Petrobras, Vale do Rio Doce e Eletrobras.

Balanço que acaba de ser divulgado pelo governo federal revela que em pouco mais de um ano foram beneficiados 21.418 mil bolsistas, entre os quais 1.185 são de cursos da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

O programa beneficia alunos da graduação e pós-graduação de cursos considerados estratégicos para o desenvolvimento do Brasil. A área de TIC é uma das prioridades em razão do crescimento dessa indústria e carência por mão de obra especializada.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), revelam que a escassez por profissionais capacitados é uma barreira para sustentar o crescimento do setor de TIC que registra taxas de expansão acima de 10% ao ano.

Esse é um negócio que movimenta 197 bilhões de dólares (em 2011) e tem um peso significativo na economia do País, tendo respondido por 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado.

O setor de TIC foi considerado pelo governo da presidente Dilma Rousseff uma das indústrias essenciais para a competitividade e produtividade da economia nacional. Pesquisa da IDC, contratada pela Brasscom, prevê que até 2015 o segmento continuará aquecido, registrando taxas de crescimento de 10% ao ano.

Atualmente, o setor emprega 1,2 milhão de profissionais. Entretanto, esse exército não é suficiente para atender as demanda da indústria. Estudos da Brasscom apontam que o País deverá fechar 2012 com um déficit de 115 mil especialistas em TI, ante 92 mil no ano passado.

Formação de novos cérebros

O CsF é uma das iniciativas do governo federal para tentar reverter esse quadro, com a formação de novos cérebros tanto para transmissão de conhecimento nas universidades quanto para atuar no mercado de trabalho, ajudando nos projetos de inovação da indústria. Existem outros programas como o Pronatec e Brasil Mais TI.

O programa é coordenado pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC). O apoio financeiro vem de instituições de fomento das duas pastas que são CNPq e Capes. Também é suportado pelas Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O CsF financia bolsas de estudos de graduação e doutorado sanduíche, que significa que o aluno pode fazer uma parte do curso no Brasil e outra no exterior. O programa beneficia ainda doutorado pleno, pós-doutorado, professor visitante especial e jovem talento que vão estudar fora do País.

De acordo com o balanço do CsF, os mais de 21 mil bolsistas atendidos pelo programa até agora estão espalhados por mais de 30 países, onde há instituições parceiras do projeto.

"Os bolsistas do CsF devem voltar e permanecer no País por, pelo menos, o mesmo período em que ficaram estudando no exterior com o nosso apoio. Com isso, devem contribuir com pesquisas em empresas e instituições brasileiras", informa o coordenador do CsF na Capes, Geraldo Nunes Sobrinho.

O governo brasileiro paga 100% dos custos dos pesquisadores no exterior. A bolsa inclui auxilio para deslocamento, moradia, plano de saúde. Confira aqui os valores que o CsF financia para cada curso no exterior

O programa também busca atrair pesquisadores estrangeiros que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os brasileiros em áreas consideradas estratégicas. A iniciativa dá ainda oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Novas inscrições

O CsF lançou no mês passado as novas chamadas para graduação sanduíche para interessados em estudar na Austrália (G8/ATN), Alemanha, Canadá (CALDO/CBIE), Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Itália, Japão, Noruega, Portugal, Reino Unido e Suécia.

As inscrições vão até 14 de janeiro de 2013. Os bolsistas iniciarão suas atividades no exterior a partir de meados de 2013, caso realizem curso de idioma, ou, em setembro de 2013. Para saber detalhes sobre o tempo prévio ao início do semestre letivo para curso de idioma no exterior o candidato deverá observar o texto de cada chamada.

Para Austrália foi adicionada a chamada para o ATN, conheça mais sobre as Universidades Tecnológicas da Austrália clicando aqui. Para os Estados Unidos foram liberadas duas chamadas: uma para tecnólogos e outra para as Universidades e Instituições Comunitárias Historicamente Negras.

Foram reabertas as chamadas para Alemanha, Austrália-G8, Canadá-CALDO e CBIE, Coreia do Sul, Holanda e Reino Unido para entrada em setembro de 2013. Novos países entraram nestas demandas tais como: Espanha, França, Hungria, Japão, Suécia e Portugal.

As chamadas para novos países e as abertas em julho desse ano, as quais foram retificadas neste lançamento, trazem novos requisitos e cursos específicos de graduação os quais são os únicos elegíveis à concessão da bolsa.

Quem pode concorrer ao CsF

O candidato deve ter nacionalidade brasileira ou ser naturalizado. Precisa estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do programa e ter concluído 20% do currículo previsto para o curso no País.

Os interessados têm que ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio  (Enem) com no mínimo 600 pontos. É exigido bom desempenho acadêmico.

De acordo com os requisitos, será dada preferência aos candidatos que foram agraciados com prêmios em olimpíadas científicas no País ou exterior. Também levam vantagem os que tenham tido ou estão usufruindo de bolsa de iniciação científica ou tecnológica do CNPq ou Capes.

Na listagem de cursos de graduação contemplados pelo programa, a área de TIC aparece com diversos cursos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

IBM: cinco sentidos na tecnologia do futuro

Fonte: http://www.baguete.com.br/noticias/18/12/2012/ibm-cinco-sentidos-na-tecnologia-do-futuro


IBM: cinco sentidos na tecnologia do futuro

Leandro Souza // terça-feira, 18/12/2012 16:42

A IBM anunciou nesta terça-feira, 18, a 7ª edição anual do "IBM 5 em 5", lista que revela as cinco inovações tecnológicas que irão mudar o modo como as pessoas trabalham, vivem e interagem nos próximos cinco anos.

Para a IBM, os próximos 5 anos serão repletos de novidades. Foto: flickr.com/photos/@N05

Baseada em tendências do mercado e sociedade, bem como em tecnologias emergentes dos laboratórios de P&D da IBM em todo o mundo, a lista 2012 apresentou os sentidos humanos como o grande mote das transformações do futuro.

A lista deste ano relatou inovações que formarão a base da próxima era da computação, que a IBM descreve como a "era dos sistemas cognitivos".

Segundo a fabricante, a nova geração de máquinas irá aprender, adaptar-se, sentir e desenvolver percepções sobre o mundo. Ao falar de percepções, entende-se sentidos - ver, cheirar, tocar, provar e ouvir.

A computação cognitivos permitirá enxergar através da complexidade das informações, com o poder de tomar decisões assertivas, ter qualidade de vida e romper barreiras como distância geográfica, idioma, custo e inacessibilidade.

TATO
 
Conforme destaca a IBM, já estão em desenvolvimento aplicativos para setores como o de varejo e saúde, usando tecnologias sensíveis hápticas, de infravermelho e pressão, para simular o toque.

Sendo assim, quando um comprador passar o dedo pela imagem de um item na tela de um dispositivo, será possível sentir a textura e outras características sensíveis ao toque.

Usando as capacidades de vibração do telefone, cada objeto terá um conjunto único de padrões de vibração que representam a experiência do toque: padrões curtos e rápidos, ou sequências mais fortes de vibrações.

O padrão de vibrações será capaz de diferenciar materiais, ajudando a simular a sensação física de realmente tocá-lo.

A solução pode ser usada, por exemplo, em aplicativos de e-commerce, onde o comprador poderá sentir a textura do tecido de uma roupa.

VISÃO

Para a IBM, nos próximos cinco anos, os sistemas não apenas conseguirão enxergar e reconhecer conteúdos visuais, como também transformarão os pixels em significado, processando imagens ao modo como uma pessoa vê e interpreta uma fotografia.

No futuro, capacidades "cerebrais" permitirão que os computadores analisem características como cor, padrões de textura ou informações de borda, extraindo conhecimento de mídia visual.

Isso terá um impacto profundo em segmentos como saúde, varejo e agricultura.

Essas funcionalidades poderão ser aproveitadas na área de saúde para analisar volumes maciços de informações médicas, como imagens de ressonância magnética, varreduras de tomografia computadorizada, raios X e imagens de ultrassom.

Segundo destaca o estudo da IBM, estas funcionalidades ajudarão os médicos a detectarem problemas com muito mais velocidade e precisão.

AUDIÇÃO

Nos próximos anos, sistemas com sensores inteligentes serão capazes de detectar elementos de som, como pressão, vibrações e ondas sonoras, em diferentes frequências.

Através destas funcionalidades, sistemas serão capazes de prever quando árvores cairão em uma floresta ou quando um deslizamento é iminente, escutando o ambiente e medindo movimentos para alertar de perigos futuros.

Além disso, sistemas inteligentes poderão identificar padrões de linguagem, mesmo sem a existência de palavras.

A "fala de bebês", por exemplo, será entendida como uma linguagem, dizendo aos pais ou médicos o que estão tentando comunicar, baseada em tom, tonicidade e hesitações da voz da criança.

PALADAR

Os pesquisadores da IBM destacaram que está em desenvolvimento um sistema de computação que efetivamente experimenta sabores, para ser usado por chefs para criar as receitas mais inovadoras e saborosas.

Detalhando ingredientes até seu nível molecular e misturará a química de compostos alimentares com a psicologia de quais sabores e cheiros as pessoas preferem. o sistema será capaz de criar novas combinações de sabor.

Um sistema como esse também pode ser usado para nos ajudar a comer de forma mais saudável, criando combinações novas de sabores que nos farão desejar uma caçarola de legumes ao invés de batata frita.

Computadores serão capazes de usar algoritmos para determinar a estrutura química exata de alimentos e o motivo das pessoas preferirem certos sabores, examinando como elementos químicos interagem uns com os outros.

OLFATO

Segundo a pesquisa, microsensores embutidos em computadores ou smartphone poderão analisar odores e detectar se a pessoa está prestes a desenvolver alguma doença.

Ao analisar odores, biomarcadores e milhares de moléculas na respiração de uma pessoa, os médicos terão ajuda para o diagnóstico e monitoramento do início de problemas de saúde, tais como problemas no fígado e rins, asma, diabetes e epilepsia, detectando quais cheiros são normais e quais não são.

Na agricultura, softwares poderão "cheirar" ou analisar a condição de solo de cultivos.

Em ambientes urbanos, essa tecnologia será usada para monitorar problemas com detritos, saneamento e poluição, ajudando agências municipais a identificar problemas.


Att.
Edney Marcel Imme

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Open source: 9 projetos mais bem-sucedidos em 2012

Entre os que mais brilharam durante este ano estão Hadoop, MongoDB e OpenStack, ajudados pela disseminação de Big Data e cloud.

Alan Shimel/NetworkWorld

É hora de olhar para trás e analisar quais tecnologias brilharam mais em 2012. Entre estas, algumas na área de código aberto conquistaram espaço no mercado. Veja a seguir nove projetos de open source que tiveram mais sucesso durante este ano:

1- Apache Hadoop
2012 foi o ano da decolagem do Big Data e da disseminação do Hadoop, projetada para tratar grandes volumes de informação. Vários distribuidores da ferramenta estão disputando a liderança do mercado. Hortonworks, Cloudera e MapR são apenas três dos líderes, mas gigantes como a IBM também abraçaram a plataforma. A revolução de dados grande só vai aumentar e parece que o código aberto Hadoop tem cimentado a sua posição de liderança. É usado por empresas como: Yahoo, Google, Facebook, Amazon.com e eBay.

2- MongoDB
A revolução de Big Data tem exigido o desenvolvimento de bancos de dados não-relacionais para fazer análise de grandes volumes de informações. Embora seja muito cedo para declarar um vencedor na corrida NoSQL, o MongoDB da 10gen, desenvolvedora da aplicação, parece estar na frente. Com uma equipe bem-sucedida de veteranos de tecnologia, o MongoDB é geralmente reconhecido como o líder, até mesmo por seus concorrentes. É usado por Etsy, Disney, CraigsList, Foursquare e The New Yok Times.

3- OpenStack
Com capacidade para gerenciar componentes de múltiplas infraestruturas virtualizadas, o OpenStack é resultado de esforço conjunto da Nasa (Agência Espacial Americana) e do provedor Rackspace. Chamado de sistema operacional da nuvem, o projeto já é suportado por diversas empresas. Porém, o apoio generalizado que gerou criticas de especialistas, que questionam a interoperabilidade em nuvem e falta de clareza sobre companhias que estão apoiando o projeto. Ainda assim, existem mais de 6 mil linhas de código em OpenStack, o que sinaliza que alguém está fazendo algo. O projeto tem como principais concorrentes a Amazon e CloudStack. É usado pela NASA, HP, AT&T, Deutsche Telekon, etc

4- Pentaho
O Pentaho conquistou espaço no terreno de business intelligence, integração com parceiros de Hadoop, bem com empresas NoSQL. A tecnologia também levantou capital e reforçou o número de clientes em 2012. Tem parcerias com HP, Read Hat, Cloudera, MySQL e Accenture

5 - PostgreSQL
Apesar de ter havido muito barulho em torno de NoSQL, o mar para banco de dados relacional tradicional não secou. Embora o MySQL tenha deixado a comunidade preocupada quando passou para as mãos da Oracle, ele abriu uma janela para um outro banco de dados open source. Trata-se do PostgreSQL, que é suportado comercialmente pela EnterpriseDB. A plataforma avançou no mercado. É usada por Skype, Reddit, State Farm, Sony online e Instagram.

5- Joomla
O gerenciador de conteúdo de website de código aberto se tornou um dos mais utilizados para desenvolvimento de lojas virtuais, blogs, portais e catálogos online. A plataforma se destacou por suportar vários aplicativos diferentes e extensões para dar aos usuários mais poder e flexibilidade na produção de sites customizados. A ferramenta já registrou mais de 35 milhões de downloads.

6- WordPress
Enquanto o Joomla se posicionou como plataforma de gerenciamento de conteúdos para construção de sites, o WordPress se tornou a preferida dos blogs. Especialistas do mercado afirmam que o WordPress é a tecnologia mais popular na categoria de Web Management. Embora as preocupações de segurança tenham aumentado nos últimos anos, a tecnologia tem se mostrado como uma das menos vulneraveis. É usada por sites como da CNN, Forbes, Reuters, Mashable

7- DotNetNuke
Menos conhecido na lista das plataformas WCM, o sistema DotNetNuke (DNN), para criação de aplicativos web na plataforma .Net da Microsoft, teve um ano excepcional. Em outubro desse ano, a Microft fechou um parceria estratégica para levá-la para sua arquitetura de nuvem Azure. Além disso, o projeto continua a adicionar várias funcionalidades para suportar e-commerce e hospedagem em cloud.

8- SugarCRM
O SugarCRM, sitema de gerenciamento de clientes está construíndo história de sucesso. Durante muito tempo, foi considerado apenas uma versão de código aberto da Salesforce.com. Mas emergiu e vem avançando no mercado. Com várias opções de consumo, a ferramenta tem ofertas com preços para atender clientes de portes variados. Com inovação, o CRM encontrou o seu lugar. Já tem integração com Sharepoint (Microsoft), Lotus Notes, Yahoo Mail, Outlook e Gmail.

9- Audacity
Embora não seja um grande sucesso comercial como o resto dos projetos de código aberto mencionados, o software de edição digital de áudio Audacity vem se destacando no mercado pela sua facilidade de uso. Eu não estou ciente de qualquer suporte comercial da empresa e serviços, mas quem precisa? Ele simplesmente funciona. Se você tem que trabalhar com arquivos de áudio, o Audacity se apresenta como uma ferramenta poderosa. O sistema já foi baixado cerca de 70 milhões de vezes.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Quatro conselhos para trabalhar com TI fora do seu paíS

Aumenta a busca por especialistas que queiram atuar em projetos em países em desenvolvimento. Saiba o que é necessário

Find a JobNem todos os trabalhadores de tecnologia visualizam as opções de ações e bônus anuais como o auge de uma carreira. Na verdade, muitos estão descobrindo que emprestando suas habilidades e competências para projetos em países em desenvolvimento é o segredo para uma carreira gratificante em TI.

Felizmente, as opções de trabalho voluntários são abundantes. A divisão de Geekcorps do International Executive Service Corps, por exemplo, é uma organização sem fins lucrativos que envia profissionais de TI altamente qualificados para países em desenvolvimento para ajudar em projetos de infraestrutura de informática. Engineers Without Borders e ACDI / VOCA também são as agências que implantam equipes de profissionais de TI ao redor do mundo.

Mesmo corporativos gigantes da tecnologia estão ajudando a combinar engenheiros qualificados e desenvolvedores de software com projetos no exterior em uma base pro bono. Desde o lançamento do Corporate Service Corps (CSC) em 2008, a IBM já enviou mais de 1.600 de seus funcionários para mais de 30 países, incluindo África do Sul, Nigéria, Gana e Marrocos, para participar do desenvolvimento de projetos econômicos envolvendo tecnologia.

Edward G. Happ não é um estranho para a TI voluntariada. Global CIO da Cruz Vermelha Internacional e do Red Crescent em Genebra, Happ também é o presidente da NetHope, um consórcio norte-americano de 31 organizações sem fins lucrativos voltadas para a tecnologia de colaboração e informação. "Os dados mostram que a pobreza e desastres continuam a crescer", disse Happ. "Então, por um lado, a necessidade [de voluntários de TI] está subindo. Por outro lado, a oportunidade de ajudar com a tecnologia nunca foi tão grande."

Usar suas habilidades em TI para o bem precisa mais do que uma mochila resistente e água engarrafada, apesar de tudo. Aqui estão quatro coisas que cada profissional de TI deve saber sobre o voluntariado no estrangeiro.

1) Algumas habilidades são mais importantes. A habilidade de escrever SMS ou aplicativos para smartphones é a mais procurada nos países em desenvolvimento, de acordo com Happ. Conduzir esta demanda é a explosão dos smartphones nos países emergentes. "O rápido crescimento é em smartphones, e abaixo de US $ 100 preço pontos estão sendo observados em países como o Quénia e a China", disse ele. "Portanto, há uma enorme oportunidade para aplicativos móveis que podem ser usados por trabalhadores de campo."

2) O que funciona em um país pode ser uma má ideia para outro. Quando Marie Schonholtz, gerente de projetos da divisão da IBM chegou ao Brasil como parte do programa da empresa CSC, ela estava ansiosa para ajudar o GAIA, um grupo ambiental sem fins lucrativos, a desenvolver um sistema de gestão do conhecimento para os seus consultores temporários. Mas Schonholtz rápidamente descobriu que a solução técnica perfeita para uma empresa norte-americana nem sempre é apropriada para uma agência estrangeira.

"De uma perspectiva de sistemas, olhamos firme para o uso de alguns sistemas formais de gestão de conhecimento", diz. "Mas nós realmente recomendamos que não usem um sistema de gestão de conhecimento complicado – ele só não era prático." Em vez disso, Schonholtz optou por implantar o Microsoft Suite, que poderia ser melhor apoiado pela Agência de recursos de TI limitados. Afinal, ela diz: "Uma vez que saímos, eles precisavam ser capazes de continuar a usar o que colocamos no lugar."

3) Prepare-se para os desafios técnicos. Não importa o quanto você é bom em apagar incêndios, nada pode prepará-lo para os obstáculos técnicos que são susceptíveis de enfrentar em missão no exterior. "Os princípios básicos, como eletricidade, uma conexão de internet, um escritório e segurança podem muitas vezes ser um desafio, e não podem ser dado como certo no mundo emergente", alertou Happ.
Schonholtz também enfrentou seu quinhão de desafios técnicos. "Estamos muito habituados a ter a TI trabalhando o tempo todo, mas aqui simplesmente não era o caso [no Brasil]", diz ela.

4) Você vai mudar. Voluntariado no exterior é uma excelente maneira de aperfeiçoar suas habilidades de TI. Aprender "como fazer as coisas funcionarem com recurso significativamente menores" é apenas um exemplo de como a TI pode aprimorar o ofício de seus voluntários, observou Happ. Mas trabalhar em um país estrangeiro é também uma oportunidade para melhorar o seu estilo de gestão. "Eu vejo e ouço coisas de forma diferente agora", disse Schonholtz. "Eu estou mais propenso a ouvir as sugestões, diferente do que eu era antes. Quando você tem a oportunidade de falar com pessoas de 15 países diferentes todos os dias no café da manhã sobre um problema no local de trabalho, as pessoas vão chegar a soluções completamente diferentes. Então agora eu estou mais apto a procurar respostas diferentes. "


Fonte: http://www.blumenauti.com.br/noticia/quatro-conselhos-para-trabalhar-com-ti-fora-do-seu-pais


terça-feira, 6 de novembro de 2012

[noticias] Java na Nuvem: transmissao ao vivo



2012/11/5 Bruno F. Souza <bruno@javaman.com.br>

Ola pessoal,

Amanha, terca-feira 6 de novembro, as 15hs, o DFJUG ira transmitir
ao vivo pela internet a palestra

        "Implantando aplicacoes Java na nuvem"
        Palestrante: Paulo Jeronimo

Para assisitr ao vivo, acesse o link em http://www.dfjug.org

Quem estiver em Brasilia e quiser participar presencialmente, pode
assistir na Sala de Cinema da Agencia Espacial Brasileira (Setor policial
sul) http://www.aeb.gov.br/

Maiores detalhes na mensagem do Daniel deOliveira abaixo.
Nao percam!

Bruno.
______________________________________________________________________
Bruno Peres Ferreira de Souza                         Brazil's JavaMan
http://www.javaman.com.br                      bruno at javaman.com.br
        if I fail, if I succeed, at least I live as I believe

>
> PessoaALL,
>
> Em parceria DFJUG e a  Agencia Espacial Brasileira - AEB, o  nosso
> encontro de Novembro acontecera' AMANHA Terca-feira, 06 de Novembro,
> com o tema "Implantando aplicacoes Java na nuvem: alternativas e um
> caso prático."
>
> Publico alvo : Avançado - Desenvolvedores com experiencia em
> programacao Java
>
> Descricao: Esta palestra visa apresentar as principais solucoes de
> mercado para a disponibilizacao de aplicacoes Java em nuvens
> computacionais e, por fim, um caso pratico."
>
> Palestrante: Paulo Jeronimo e' triatleta e, nas horas vagas, desenvolve
> em algumas linguagens de programacao. ;-) Possui experiencia em
> arquitetura, desenvolvimento e infraestrutura para o atendimento a
> requisitos nao funcionais em softwares de missao critica, escalaveis e
> tolerantes a falhas, executados por clusters de servidores de
> aplicacoes.
>
> http://blog.paulojeronimo.info/2009/05/java-e-linguagens-dinamicas.html
>
> Local: Sala de Cinema da Agencia Espacial Brasileira (Setor policial
> sul) http://www.aeb.gov.br/
>
> ====> VAMOS TRANSMITIR PELA INTERNET ESTA PALESTRA DA TARDE
> Estaremos  transmitindo ao vivo o evento da tarde de Java nas Nuvens em
> www.dfjug.org
> Tranmissao pela Web, 15:00 hrs, Terça, 6 de Novembro
>
> Todos estao convidados a participar pessoalmente deste encontro.
> ---
> Bons codigos
>
> Daniel deOliveira
> JUG Leader / Founding Java Champion
> Brasilia Java Users Group
> daniel@dfjug.org
> www.dfjug.org
> Brasil
>




quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Anatel exige 20% da velocidade da internet a partir de hoje; veja como medir


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) passa a exigir a partir desta quinta-feira que as empresas entreguem, no mínimo, 20% da velocidade contratada pelos usuários de internet.

A Anatel indica o site Brasil Banda Larga para que os clientes façam testes do serviço que contrataram e vejam se estão recebendo a velocidade exigida.

A ação faz parte de uma ofensiva da agência para melhorar a qualidade dos serviços de banda larga no país e deve seguir o cronograma abaixo, que vai até 2014.
Prazo Taxa de Transmissão Instantânea (download e upload) Taxa de Transmissão Média (download e upload)
A partir de novembro de 2012 20% da taxa de transmissão máxima contratada 60% da taxa de transmissão máxima contratada
A partir de novembro de 2013 30% da taxa de transmissão máxima contratada 70% da taxa de transmissão máxima contratada
A partir de novembro de 2014 40% da taxa de transmissão máxima contratada 80% da taxa de transmissão máxima contratada

Além de aumentar a exigência, a Anatel está realizando um mapeamento da qualidade da banda larga em todo o Brasil.

As medições permitirão a avaliação das prestadoras com mais de 50 mil acessos. São elas: Oi, NET, Vivo, GVT, CTBC, Embratel, Sercomtel e Cabo Telecom.

Na segunda-feira (29), a agência começou a enviar os aparelhos para medição da qualidade da banda larga fixa para usuários de Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Os primeiros a receber os equipamentos --batizados de whitebox-- foram os voluntários do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais, Estados com o maior número de inscritos no programa que já realizaram o teste de velocidade.

Com as medições, a Anatel reunirá informações para a adoção de medidas que permitam a progressiva melhoria do serviço. Ainda há necessidade de voluntários em todos os Estados.

Quem não for escolhido agora poderá ser sorteado em uma próxima etapa do projeto, já que, anualmente, haverá renovação de 25% da base de voluntários.

INSCRIÇÃO

Para participar do projeto, o voluntário deve se inscrever no site Brasil Banda Larga.

Em seguida, deve fazer o teste de velocidade da conexão, conforme as orientações encaminhadas, por e-mail, pela entidade aferidora da qualidade.

De acordo com a Anatel, é fundamental que o teste seja realizado a partir de um computador ligado à internet por meio da conexão informada durante a inscrição.

Os usuários que cumprirem essa etapa e aceitarem os termos e condições do projeto participam de sorteio para a escolha dos voluntários que receberão o whitebox.

Caso não receba e-mail com link para o teste de velocidade, o usuário deve verificar sua caixa de spam ou entrar em contato com a EAQ pelo endereço suporte@brasilbandalarga.com.br.

Os selecionados para participar do programa não terão qualquer ônus para a instalação dos equipamentos e não serão remunerados pelo serviço.

Uma vez instalado, basta ligar o equipamento de medição ao modem ou ao roteador e deixá-lo funcionando.

Segundo a Anatel, o equipamento não coleta qualquer informação pessoal, nem interfere ou monitora a navegação do usuário.

Além de colaborar para a aferição da qualidade da banda larga, cada voluntário receberá relatório mensal com dados relativos à qualidade do serviço em sua residência ou empresa.




Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1178784-anatel-exige-20-da-velocidade-da-internet-a-partir-de-hoje-veja-como-medir.shtml

Att.
Edney Marcel Imme

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cuidado. Fabricantes de celulares erram e antecipam fim do horário de verão

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/telecom/2012/02/22/cuidado-fabricantes-de-celulares-erram-e-antecipam-fim-do-horario-de-verao/

BlackBerry da RIM e smartphones da Nokia tiveram seus relógios atrasados em uma hora no último final de semana e muitos aparelhos continuam com o atraso. Mudança ocorrerá mesmo em 26/2.Para alguns usuários de celulares, o horário de verão no Brasil já terminou, pelo menos de acordo com o relógio dos smartphones deles. Eles foram surpreendidos no último final de semana, quando seus terminais foram atrasados em uma hora. Oficialmente, essa mudança acontecerá a partir da zero hora do próximo domingo (26/02).


Essa alteração aconteceu por causa de um bug no sistema de alguns fabricantes de smartphones, que  antecipou o fim do horário de verão do Brasil em uma semana. Entre os aparelhos que apresentaram o problema estão modelos da linha BlackBerry da Research in Motion (RIM) e da marca Nokia.

Quando acordaram no último domingo (19/02) com o relógio de seus celulares atrasados em uma hora, os usuários acharam que o problema era da operadora. O erro foi constatado por assinantes da Claro, TIM e Telefônica / Vivo.

A TIM confirmou o erro do sistema de fabricantes. Por meio de nota oficial, a operadora informou que "à meia noite do último sábado (18/02), alguns fabricantes de celulares, como BlackBerry e Nokia, anteciparam o fim do horário de verão, atrasando automaticamente, em uma hora, os relógios dos aparelhos".

Segundo a TIM, "a alteração depende do tipo de aparelho, das configurações e do sistema de atualização utilizado pelo usuário".

 A Telefônica|Vivo confirmou o bug em alguns modelos de BlackBerry e informou que  desde o último sábado (18/02), terminais da fabricante canadense apresentam atraso no relógio em função da falta de sincronismo entre o horário de verão e servidores do fabricante do equipamento.

 A operadora recomenda aos consumidores desses aparelhos que ajustem o relógio do aparelho manualmente. Os que tiverem dificuldades devem entrar em contato com a central de atendimento da Vivo pelo *8486 para pedir ajuda,

Já a Claro informou por meio de sua assessoria de imprensa que não há nenhum problema com a rede da operadora. Mas alguns aparelhos que estejam configurados para fazer a troca automática do horário de verão podem ter tido esse tipo de problema.



Att.
Edney Marcel Imme

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Como atrair e reter talentos de TI

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/gestao/2012/02/16/como-atrair-e-reter-talentos-de-ti/

Consultores dão quatro dicas que devem ser levadas em consideração pelos departamentos de RH para aumentar a satisfação dos profissionais da área.

Melhorar o salário, oferecer mais flexibilidades e prêmios atraentes são as principais formulas para manter nos quadros de TI talentos certos para atender às necessidades dos negócios da companhia. Porém, no Brasil, onde há escassez de mão de obra qualificada, e em outros mercados como Estados Unidos e países da Europa afetados pela desaceleração da economia, atrair e reter os bons profissionais se tornou um desafio para as empresas do setor.

Geralmente a contratação de novos profissionais parece simples. As companhias precisam oferecer propostas mais atraentes doque eles tinham no antigo emprego. Mas o assunto se torna mais complicado quando se fala de reter os que já fazem parte do time da empresa. Os bons mesmo são assediados constatemente pela concorrência e o seu talento precisa ser blindado.

No Brasil, essa situação vem ocorrendo com mais frequência por conta da aceleração da economia e pelo fato de a demanda por profissionais ser maior que a oferta no mercado. Um estudo recente sobre o mercado de trabalho no setor realizado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) estima que o País fechou 2011 com déficit de 92 mil especialistas de TI.

Como o mercado de TI no Brasil vem crescendo mais que 10% ao ano, taxa que é dobro do índice mundial, o levantamento da Brasscom prevê que até 2014 o País precisará capacitar mais 78 mil novos talentos, o que pode aumentar mais ainda o déficit de mão de obra no setor.

A mesma pesquisa aponta ainda que as universidades brasileiras não conseguirão atender nem a metade dessa demanda. Com base no número de estudantes matriculados nos cursos do setor, a entidade prevê que apenas 33 mil jovens se formarão nos próximos três anos, o que demonstra que a iniciativa privada e pública têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento dos talentos de TI.

Como a procura por profissionais bons se tornou uma operação de guerra para as companhias do setor, convencer aos atuais colaboradores de que eles pertencem à empresa que trabalha é essencial para retê-los e mantê-los satisfeitos.

A Computerworld dos Estados Unidos elaborou juntamente com especialistas internacionais algumas recomendações que os diretores de recursos humanos devem levar em conta para manter em seus quadros os bons talentos.

1- Salário compatível

Pagar salário compatível com a função exercida pelo profissional e valorizá-lo é algo essencial para aumentar o seu nível de satisfação. É óbvio que seu empregado ficará tentado a mudar de emprego ao receber proposta mais atraentes.

As empresas estão competindo pelos bons talentos e criando uma bolha para acabar a insatisfação deles, oferecendo salários às vezes até exorbitante. No Brasil, por exemplo, estudos de consultorias apontam que os salários inflacionaram em 2011 e alguns especialistas alcançaram  taxas de aumento de até 20%, segundo a empresa Robert Half.
 
Porém, os especialistas advertem que, embora a maioria dos empregados coloque o salário no topo da sua escala de prioridades, muitos somam os redimentos com ganhos de outros benefícios, tais como possibilidade de trabalhar em casa e jornada mais flexível para terem mais qualidade de vida. Alguns estão buscando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional para terem mais tempo para a família, lazer e estudos que aprimorem sua carreira.

2- Flexibilidade e recompensas

Como já mencionado, o salário não é atualmente o único fator para retenção de talentos. Estudos da empresa PeopleBank do Reino Unido, especializada em recutamento de pessoal, iconstata que esse item está entre a quinto e oitava preocupação dos trabalhadores. Ou seja, as empresas devem adotar planos consistentes para gratificar seus empregados.

Oferecer coisas simples, como acesso aos recursos da infraestrutura para que os colaboradores possam realizar suas tarefas sem esforço ou trabalho em equipe são essenciais para tornar a empresa atraente aos olhos de um talento de TIC.

A possibilidade de trabalhar em casa está ganhando uma importância maior para os trabalhadores do setor, obrigando as companhias a analisarem essa tendência de acordo com as regulamentações. Recentemente, o Brasil aprovou uma lei que garante aos profissonais remotos os mesmos direitos dos que trabalham nas empresas.

3- Uso de mídias sociais

Nos últimos anos, mídias sociais como LinkedIn, Facebook e Twitter se tornaram ferramentas importantes para atrair e reter os talentos mais valiosos da organização. Este tipo de rede permite também que a empresa saiba se a cultura organizacional é a mesma da dos seus empregados, bem como detalhes da sua personalidade e habilidades potenciais.

Além disso, o uso de redes sociais no processo e recrutamento de pessoal mostra o interesse da empresa em inovação e também o quanto ela está disposta a analisar o inconformismo de seus empregados.

4 - Formação e desenvolvimento profissional

Os funcionários estão cada vez mais exigentes. Eles esperam que a empresa tenha um programa de educação continuada que permita melhorar suas habilidades e manter-se atualizados sobre as últimas tendências, já que no mundo de TI as tecnologias mudam muito rapidamente.

Uma forma de reter talento é oferecer oportunidade para que seus colaboradores não fiquem obsoletos, incentivando o seu desenvolvimento profissional. É importante apoiá-los no aprimoramento de sua carreira. Esse caminho, segundo os especialistas, ajuda a resolver qualquer dissonância que pode evitar males maiores que afetam a condução dos negócios da empresa.

*Com informações da Computerworld Brasil


Att.
Edney Marcel Imme

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

TIC do Brasil deverá crescer acima de 10% em 2012


TIC do Brasil deverá crescer acima de 10% em 2012

Por Edileuza Soares, da Computerworld
Publicada em 16 de janeiro de 2012 - 07h30

IDC e Gartner estimam ainda que aquecimento do mercado interno reduzirá impactos da crise mundial.

Mesmo com a crise mundial e a desaceleração da economia nos Estados Unidos, o mercado brasileiro de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) continuará vivenciando crescimento em 2012. Analistas preveem que o segmento no País registrará taxa de aumento acima de dois dígitos, com projeções entre 10% e 13%.

Esse índice está bem acima da taxa de incremento estimada para o Brasil em 2012. Projeções de economistas e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) são de que o Produto Interno Bruto do País para o próximo ano ficará em torno de 3%. Já o PIB industrial está previsto em 2,3%.

Pelas análises do instituto de pesquisas Gartner, mercados emergentes de TI como 0 Brasil crescerão em 2012 acima da média global, estimada em 4,6%. O setor de TI no País registrará  elevação de mais que o dobro, podendo alcançar taxas acima de 10% no próximo ano. Os investimentos na área para 2012 estão previstos em 143,8 bilhões de dólares.

Até 2015, a consultoria projeta que o mercado brasileiro de TI experimentará taxa de crescimento anual de 9,9%. As companhias da América Latina vão investir 384 bilhões de dólares em TI até 2015, segundo o Gartner. O Brasil responderá por mais de 40% dos negócios.

Entre as tecnologias que vão levar a maior parte dos orçamentos dos CIOs em 2012 estão soluções para cloud computing, mobilidade, redes sociais e gerenciamento de Big Data. 

Na avaliação de Peter Sondergaard, vice-presidente mundial do Gartner, o Brasil não deverá ser tão afetado pela crise financeira mundial. Ele destaca que o País tem consumo interno aquecido e mercado diversificado de exportação.

Sondergaard lembra da crise de 2008, quando o Brasil conseguiu se sair bem. Ele observa que as organizações brasileiras abraçaram a recessão global como uma oportunidade e buscaram a tecnologia como um fator decisivo, o que ajudou o País a se recuperar rapidamente na demanda e crescimento de TI. "Os CIOs brasileiros têm a oportunidade de se tornarem líderes mundiais na adoção de TI", avalia.

Assim como o Gartner, a consultoria IDC acredita que as perspectivas são boas para o mercado brasileiro de TI em 2012. Os números e as metodologias de ambas são diferentes, mas as taxas de crescimento previstas estão nos mesmos patamares.

Pelas análises da IDC, o setor de TI deverá movimentar 81,1 bilhões de reais em 2012, com crescimento projetado de 11,6% sobre os 72,6 bilhões de reais estimados para 2011, uma vez que o balanço ainda não está fechado.

Anderson Figueiredo, gerente de Pesquisas da IDC Brasil, acredita que a divisão da pizza dos investimentos em 2012 não deverá sofrer muita variação em comparação com 2011. De acordo com a consultoria, em 2011, os negócios com hardware deverão representar a maior parcela dos gastos, respondendo por 54,5% da receita total do setor.
Software contribuirá com 13,5% e os 33 restantes serão gastos com serviços, área que vem crescendo nas companhias que estão recorrendo mais ao modelo de outsourcing.

O setor financeiro deverá manter-se à frente dos investimentos de TI no Brasil em 2012. Mas o analista da IDC aponta outros segmentos da economia que vão aumentar as compras. Um deles é o de telecomunicações, que enfrenta a concorrência acirrada e vai contratar mais tecnologia. As verticais de manufatura, serviços, saúde, educação e turismo prometem gerar bons pedidos para a indústria no próximo ano.

O analista da IDC avalia que o setor de TI do Brasil continuará em alta nos próximos dois anos pelas condições favoráveis do País. "Nossa TI é quase que totalmente dependente do mercado interno, que está bastante aquecido", diz Figueiredo. Como as exportações ainda têm peso pequeno nesse negócio, ele acha que a desaceleração da economia na Europa e EUA impacta menos no País.

Figueiredo constata uma demanda reprimida no mercado brasileiro, citando como exemplo o consumidor final, que está mudando de classe e comprando mais tecnologia. O crescimento da economia local também fez com que as pequenas e médias empresas (PMEs) buscassem mais soluções tecnológicas para melhorar a gestão de suas operações, gerando mais pedidos para as indústrias de TI.

Declínio das vendas de PCs
Apesar dos ventos favoráveis, o mercado de TI no Brasil cresceu menos em 2011, comparado com 2010. O aumento de 11,6% de receita ficou bem abaixo dos 20% registrados no ano anterior, segundo informa o analista da IDC.

Para Figueiredo, a queda não pode ser considerada um fator negativo. O declínio tem mais a ver com a estabilização do setor, que ficou estagnado em 2009 e conseguiu se revitalizar em 2010, atingindo expansão recorde.

Esse efeito foi visível no mercado de PCs que fechou 2011 com a venda de 15,3 milhões de unidades, 9% mais que os 14 milhões de computadores reportados em 2010, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O aumento ficou bem abaixo dos 17% registrados no exercício anterior, gerando descontentamento na indústria que esperava desempenho melhor dos negócios.

Pelos dados da Abinee, com exceção de 2009, quando o mercado brasileiro de PC fechou com o mesmo volume de vendas de 2008, o aumento de 9% registrado em 2011 foi o menor desde 2004.

Na avaliação de Hugo Valério, diretor de Informática da Abinee, a retração do mercado de PC no Brasil em 2011 pode ser atribuída à soma de alguns fatores. Um deles é o efeito cambial que acabou impactando no volume de vendas. As mudanças tecnológicas e o interesse dos consumidores pelos tablets também contribuíram para redução da demanda.

De acordo com a pesquisa, do total de computadores vendidos no Brasil neste ano, 9 milhões foram de notebooks e os 6,2 milhões de desktops. A Abinee não contabilizou nesses números a comercialização de tablets, em razão da maior parte desses portáteis ofertados no mercado local ter entrado no País via importação.

Desse total, 74% das vendas foram de equipamentos legalizados e 26% adquiridos no mercado cinza. Segundo a entidade, a comercialização de máquinas no mercado paralelo subiu 2% em 2010, quando as vendas oficiais representaram 76% das entregas de computadores no Brasil.

Com base nos resultados de 2001, as previsões da indústria de PC para 2012 não são muito otimistas. A taxa de crescimento projetada pela Abinee é de 9% com a venda de 16,7 milhões de máquinas.

Otimismo com cautela
O CEO da Itautec, Mário Anseloni, comenta que sentiu um recuo dos negócios em 2011 e espera que o ano de 2012 seja melhor. Ele afirma que a fabricante avançou no seu plano de reestruturação, traçado há um ano e meio para fortalecer a operação no mercado local e externo, mas que o balanço não foi tão positivo como em 2010.

Nos nove primeiros meses de 2011, o faturamento da Itautec foi de 1,07 bilhão de reais, inferior em 6,9% em relação ao mesmo período de 2010. Anseloni justificou que a queda foi devido a uma redução nos pedidos dos bancos, que, segundo ele, ficaram mais temerosos e compraram menos ATMs. Os governos também contrataram menos tecnologia, de acordo com o executivo.

"Em 2010, a economia estava mais ativa e em 2011 percebemos redução dos investimentos por causa do cenário menos favorável. Nossa expectativa é que o mercado reaqueça em 2012", afirma o presidente da Itautec, que assumiu o cargo, após deixar o comando da HP Brasil, há um ano e meio, com a missão de dar novo rumo para a fabricante nacional.

Uma das apostas da Itautec para 2012 é a conquista de uma fatia das vendas de tablets para o mercado corporativo. A empresa quer também aumentar a penetração no setor de consumo, segmento que a companhia ficou de fora por algum tempo e está voltando com investimentos, principalmente em notebooks, para cativar compradores da marca.

A NCR, concorrente da Itautec na venda de ATMs para bancos, não tem muito do que reclamar. "Esse mercado cresce entre 4% e 5% ao ano", informa o presidente da companhia no País, Elias Silva, prometendo artilharia pesada em 2012 para fortalecer a filial da empresa norte-americana no Brasil.

Segundo o executivo, a NCR é número um no fornecimento de caixa eletrônico para bancos no mercado mundial, mas não conquistou ainda essa posição no Brasil nem na Colômbia. A meta da empresa é chegar ao primeiro lugar nesses mercados em três a cinco anos.

"Queremos ser os primeiros com rentabilidade", afirma o presidente da NCR, que prevê que 2012 será tão bom para a companhia quanto 2011. "Estamos dobrando os negócios aqui e vamos continuar com a estratégia de oferecer máquinas 100% customizadas. Um equipamento que faço para o Itaú não é o mesmo entregue ao HSBC", diz ele.

O modelo de entrega de produto sob medida é diferente de quando a companhia chegou ao Brasil, com o fornecimento de soluções padronizadas, como acontece na Europa e Estados Unidos. A empresa investiu em fabricação local e pesquisa e conseguiu criar sua fórmula para agradar os compradores brasileiros. Em 2011, reforçou operação com um acordo com a Scopus, do grupo Bradesco, para aumentar a capacidade de produção em Manaus.

O clima também é otimista na Avaya. "Acreditamos no mercado brasileiro e temos uma agenda de crescimento para o País", garante Nelson Campelo, que acaba de assumir o cargo de presidente da subsidiária local, com metas agressivas.

O executivo prevê uma decolagem no Brasil dos serviços de comunicação unificada. A companhia está investindo em ampliação do seu leque de produtos para que os clientes possam fazer uso maior dos recursos de colaboração, integrando equipes por qualquer tipo de dispositivo, independente e em rede.

"Estamos prevendo para 2012 crescimento de 15% para o nosso ano fiscal, que começou em outubro", afirma Campelo, anunciando expansão geográfica para duas novas praças no próximo ano que são as filiais de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Apostas em serviço
A Stefanini promete avançar nos mercados nacional e externo em 2012 com anúncio de investimentos de 300 milhões de reais para os próximos três anos. Metade desse capital ficará no Brasil, onde há disposição para aquisições.

Os novos investimentos são para sustentar o crescimento da companhia, que fechou 2011 com receita de
1,2 bilhão de reais, com aumento de 21% em comparação com o faturamento de
1 bilhão de reais movimentado em 2010. O Brasil respondeu por 60% dos negócios e o mercado internacional por 40%.

Para 2012, as metas da Stefanini são maiores. A empresa projeta ampliação de receita de 35% e espera encerrar o exercício com 1,6 bilhão de reais. A abertura de capital permanece nos planos da companhia, mas sem data definida para acontecer. O fundador Marco Stefanini acha que IPO é algo para 2015.

"O ano de 2011 foi de muito crescimento e não fomos impactados pela crise mundial", comemora Stefanini. A prestadora de serviços de TI tem clientes em todos continentes, incluindo Europa e Estados Unidos onde a economia está em ritmo lento.

Menos entusiasmo na Abinee
Empresários da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) demonstram menos entusiasmo com as previsões dos analistas para o mercado de TIC para 2012.

O setor estima para o próximo ano receita de 152,5 bilhões de reais, com aumento de 13%, mas segundo a Abinee atingir essa meta depende de ações do governo. "O cenário é de incertezas por causa dos rumos da economia do País e da crise internacional", diz o presidente da entidade, Humberto Barbato.

A indústria ficou desapontada com os resultados do setor em 2011, quando havia previsão de crescimento de 13% e o balanço final foi faturamento de 134 bilhões de reais, com aumento de 8% comparado com os resultados de 2010. Um dos fatores que contribuíram para a queda, segundo Barbato, foi a política cambial, que mantém o real supervalorizado frente ao dólar, impactando principalmente as exportações.

"Essa situação tem provocado perda de competitividade do setor eletroeletrônico, tanto no mercado externo quanto no interno", reclama Barbato. Ele aponta o aumento do déficit do setor, que em 2011 atingiu 32 bilhões de dólares, 18% acima do ano anterior, resultado das importações que alcançaram 40 bilhões de dólares, enquanto as exportações não chegaram aos 8 bilhões de dólares.

Um dos exemplos disso é a importação de celulares que aumentou 111% no primeiro semestre de 2011, preocupando as fabricantes nacionais. As compras de terminais produzidos fora do País movimentaram 490 milhões de dólares no primeiro semestre, ante 232 milhões de dólares no mesmo período em 2010.

"Não estamos conseguindo colocar os nossos produtos no quintal [na América Latina] por causa da desindustrialização", afirma Barbato, que espera que o governo adote medidas de incentivo para os que produzem aqui, com revisões do Processo Produtivo Básico (PPB).

Em encontro com os empresários em dezembro, em São Paulo, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, garantiu que o governo federal está alinhavando um programa para preservar a indústria nacional. Ele anunciou que as mesmas exigências de nacionalização da lei de incentivos dos tablets podem ser estendidas para os celulares, notebooks e PCs.

"Vamos aprofundar as exigências de PPB e aumentar as exigências de conteúdo local em todas as cadeias estratégicas", disse Mercadante, informando que iniciativas similares as que estão sendo implementadas no setor automobilístico podem ser levadas a área de TIC.

No setor automotivo, o governo brasileiro está exigindo um índice de 65% de nacionalização dos automóveis montados no Brasil. O ministro afirma que na China essa porcentagem chega a 90%.



Att.
Edney Marcel Imme