terça-feira, 22 de setembro de 2009

Conheça 6 formas de treinar funcionários sem custos

Com orçamentos baixos, empresas encontram alternativas para manter profissionais atualizados e ampliar suas habilidades.

Por Computerworld/EUA

Christina Hanger é chefe de operações na Worksoft, empresa de software de pequeno porte baseada no estado de Texas (EUA). Responsável pela área de treinamentos, a executiva nunca pode contar com um grande orçamento para treinar seus profissionais, mas se orgulha de ter uma equipe muito bem treinada e sintonizada com questões atuais.

"No nosso negócio, é necessário ter programadores e desenvolvedores de ponta", afirma. Para Christina, a educação continuada é importante para manter os funcionários motivados e com o foco voltado a inovação. No entanto, os programas de treinamento acabam sendo caros e fora do alcance de muitas empresas, segundo destaca.

O fato de deixar políticas de treinamento de lado por corte de custos é um grande erro estratégico, de acordo com Robert Rosen, Chief Information Officer (CIO) de um instituto de saúde, no estado de Maryland (EUA). "Se a empresa não investe em seus talentos durante a crise, muitos podem ir embora quando a crise passar".

Diante desse cenário, o que as empresas devem fazer? Saiba como esses executivos conseguiram a proeza de manter uma equipe de ponta sem gastar um grande volume de dinheiro.

1 – Rotação de funcionários, o conhecido "job rotation"

Mandar profissionais para aprender a rotina de outras áreas dentro da própria empresa é uma forma interessante de fazer com que eles ganhem novas habilidades. Mas para se ter sucesso é necessário inovar. Na Worksoft, os profissionais trafegam entre diferentes tecnologias e projetos.

"Não queremos que as pessoas sintam que estão trabalhando somente em atividades de manutenção", diz Christina. "Então, todos atuam com produtos, o que os levam a ter contatos com novas tecnologias. Eles não ficam estagnados", explica.

Alan Stevenson Jr., consultor da empresa norte-americana de recrutamento TreeTop Technologies, afirma que já viu essa abordagem funcionar com sucesso em diversas empresas. Sua empresa trabalhou com uma empresa de saúde que dividiu o departamento de TI em grupos e encorajava os funcionários a colaborar com pessoas em áreas diferentes.

"Essa forma de trabalhar permite a diversificação das habilidades dos profissionais", diz Stevenson. "O funcionário fica ao lado de pessoas que dominam a aplicação de determinada tecnologia. Não há forma melhor de aprender", diz.

2 – Fórums internos

Os funcionários da empresa farmacêutica Cubist, localizada em Massachussets (EUA), podem passar o horário de almoço ouvindo experiências de colegas que desenvolveram habilidades em áreas particulares.

A ideia partiu do CIO Tony Murabito, que iniciou o programa alguns anos atrás. No começo, a participação era obrigatória, mas a atividade gerou tanto interesse que a participação passou a ser voluntária.

Hoje, metade das discussões estão relacionadas à tecnologia e outra metade aos outros departamentos, que atingem o cotidiano dos profissionais de TI.

"Isso nos dá informação não somente sobre tecnologia, mas também sobre negócios", explica Murabito. Ele acrescenta que uma sessão atrai de 25 a 30 profissionais. O único gasto que a empresa tem é com a alimentação dos funcionários durante o fórum.

3 – Treinamento com parceiros de negócios

Em tempos difíceis de crise, Catherine Rodewald, diretora da empresa texana Prudential Mortgage Capital, do segmento financeiro, decidiu que aproveitaria todas as oportunidades internas para fazer sua equipe aprender sobre negócios. "Os funcionários tiram proveito do treinamento realizado nos nossos parceiros de negócios", afirma. "Sai muito mais barato do que um treinamento especializado em tecnologia", diz.

Um exemplo: se uma empresa de direito faz uma apresentação no departamento comercial em algo relacionado aos negócios dessa área, os funcionários de TI são convidados a participar. Catherine convida ainda executivos de negócios para realizar apresentações personalizadas para os profissionais.

A Chief Executive Officer (CEO) da consultoria The Innis Co., baseada em Dallas (EUA), recomenda ampliar os horizontes quando esses encontros forem organizados. Se alguém da área de marketing é conhecido por promover os melhores encontros, esta pessoa pode ser escalada para ensinar ao departamento de TI como replicar esse sucesso.

4 – Parcerias entre funcionários

A executiva da Prudential Mortgage Capital também encoraja a troca de habilidades entre profissionais. Como exemplo, ela cita que dois programadores podem entender de aplicativos distintos e melhorar a abrangência de seu conhecimento via troca de experiências.

Claro que isso pode acontecer espontaneamente, mas em se tratando de trocas interdepartamentais, é importante criar programas e uma estrutura para que esse tipo de aprendizagem realmente ocorra.

Na Prudential, um funcionário de TI pode pedir que um colega gaste dois ou três almoços compartilhando sua experiência e vice-versa. Cada lado deve desenvolver um programa sobre o que vai ensinar, para garantir que a experiência não seja somente uma visita, mas uma aprendizagem real. Nessas ocasiões, o almoço é fornecido pela companhia.

5 – Trocas com outras empresas da mesma área

Murabito, da farmacêutica Cubist, encontra-se mensalmente com outros líderes de empresas farmacêuticas de sua região para discutir alguns pontos importantes sobre a área de tecnologia das companhias. Para compartilhar experiências, as empresas criaram um modelo de colaboração, onde funcionários fazem visitas técnicas em outras compnahias para aprender o que acontece por lá.

Recentemente, um analista de negócios da Cubist esteve durante duas semanas em uma outra companhia que atualizava seu sistema de segurança de produto. Assim, ele pode acompanhar desafios e sucessos no projeto, trazendo lições para sua própria empresa. Com parcerias do tipo, as empresas pagam no máximo o transporte e o almoço dos funcionários que estão recebendo qualificação na prática.

6 – Criação de um programa formal de mentores

Uma das grandes dificuldades dos executivos é estabelecer um programa de mentores adequado dentro da empresa, sem consultoria. No entanto, os programas formais, externos, podem custar de 5 mil a 10 mil dólares por pessoa, anualmente.

Assim, vale a pena o esforço em fazer dentro de casa. Catherine, da Prudential Mortgage Capital, fez isso recentemente em sua organização. Ela selecionou dez dos melhores líderes da empresa que se propuseram a serem mentores. Depois, pediu que os funcionários se inscrevessem no programa, caso estivessem interessados, selecionando os dois com melhor potencial.

Para ter certeza de que ambos dedicassem o tempo adequado à tarefa, Catherine elaborou um plano que previa compromisso de nove meses, encontros de duas horas fora do local de trabalho uma vez por mês, além da criação de metas.

Os pares construídos foram os mais diversos, misturando líderes de negócios com profissionais de tecnologia e, de acordo com Catherine, já está rendendo bons frutos.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Como estimular o desempenho de uma equipe e resolver conflitos


Gerenciar uma equipe nunca é uma tarefa fácil. É preciso lidar com conflitos, treinar as pessoas e estimular o pensamento criativo dos participantes, além de avaliar e recompensar desempenhos.

COMO LEVAR A EQUIPE A DAR UM SALTO
Qualquer método de melhoria de desempenho precisa desafiar formas tradicionais. Equipes que queiram evoluir devem aprender a criar suas próprias tarefas, resolver problemas, obter acordo para soluções e implementá-las com segurança.

CONHEÇA O PROJETO
Em equipes de verdade, as pessoas se "apropriam" do trabalho - cada uma delas acha seu método para desenvolvê-lo com a maior qualidade possível. Uma célula de produção vai um passo além: seus membros são polivalentes e todos conhecem todas as funções, a ponto de poder cobrir qualquer uma. Tamanha flexibilidade dá forças a qualquer equipe. Faça como se estivesse em uma célula de produção: acompanhe o projeto de seu grupo do começo ao fim para ter maior conhecimento da tarefa a ser executada e de todos os papéis. Assim saberá se o esforço valeu a pena. Assegure que todos conheçam as outras funções dentro da equipe. 

MELHORE OS SISTEMAS
Segundo a técnica japonesa de gerenciamento kaizen, todo mundo e toda equipe podem melhorar continuamente a qualidade em doses expressivas e mensuráveis. Mesmo uma pequena queda na porcentagem de produtos reprovados, por exemplo, pode significar grande economia de custos de produção. Dê à equipe total responsabilidade pela tarefa. Assim ela poderá ver o progresso em movimento ao definir problemas, analisar as causas, melhorar a situação - até trazendo ajuda externa especializada se necessário- e, acima de tudo, evitar que o problema retorne.

MELHORIA CONTÍNUA X ACOMODAÇÃO
À medida que a equipe evolui e se acomoda na rotina, ela desanda com velhos padrões de comportamento e pensamento de grupo. Evite a tentação de deixar um problema à própria sorte com base no argumento de que a mudança tem pouco propósito. Lute pela melhoria contínua para evitar a acomodação. Como você pode melhorar o desempenho do grupo? Foi ignorado algo que pode ser melhorado? É preciso sangue novo? O produto é ainda bom para o mercado?

DESAFIE O SENSO COMUM
Confronte suposições se quiser melhorar a prática da equipe. Por exemplo:
- "Tratar o sintoma cura a doença". Lembre-se de que o problema retornará se não for extirpado pela raiz.
- "Os problemas e suas soluções são sempre isolados". Tenha em mente que
efeitos secundários podem ter
consequências piores que os primários
.
- "Qualidade custa caro". Lembre que
melhorar a qualidade é economicamente sensato quando comparado aos
custos diretos e indiretos do fracasso.
- "Qualidade se aplica apenas a produtos".
Qualidade se aplica a todos os serviços ou processos envolvidos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u367199.shtml


O poder da comunicação


De: PRESIDENTE
Para : Diretor


Na próxima segunda feira, aproximadamente ás 20:00 horas, o cometa Halley passará por aqui. Trata-se de um fenômeno que ocorre a cada 76 anos. Assim, peço que os funcionários estejam reunidos no pátio da fabrica, todos usando capacete de segurança, para que eu possa explicar o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o espetáculo a olho nu, e todos deverão se dirigir ao refeitório onde será exibido um filme documentário sobre o cometa Halley.



***

De: DIRETOR
Para : Gerentes


Por ordem do presidente, na sexta-feira ás 20:00 hs, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover os funcionários deverão ser
reunidos, todos com capacete de segurança e encaminhados ao refeitório, onde o raro fenômeno aparecerá, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.


De: GERENTES
Para : Chefes de Produção


A convite do nosso querido diretor, o cientista Halley de 76 anos vai aparecer nu no refeitório da fabrica, usando capacete, pois vai ser
apresentado um filme sobre segurança na chuva. O diretor levará a demonstração para o pátio da fabrica.
De: CHEFES DE PRODUÇÃO
Para : Supervisor de Turnos


Na sexta-feira, o diretor, pela 1ª vez em 76 anos, vai aparecer nu no refeitório da fabrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deverá estar de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O diretor levara sua banda para o pátio da fabrica.



De: SUPERVISOR DE PRODUÇÃO
Para: Funcionários


Todo mundo nú, sem exceções, deve estar no pátio da fabrica, na próxima sexta-feira, ás 20:00 hs, pois o manda-chuva (Presidende) e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme 'Dançando na chuva'. Todo mundo no refeitório de capacete, o show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.


Aviso para todos FUNCIONÁRIOS
Na sexta-feira, o chefe da diretoria vai fazer 76 anos e liberou geral para a festa ás 20:00h no refeitório. Vão estar lá, pagos pelo manda-chuva, 'BILL HALLEY E SEUS COMETAS'. Todo mundo nu e de capacete, pois a banda é muito louca e o rock vai rolar solto, mesmo com chuva.

Estresse: não caia em suas armadilhas - Portal UOL


Correria, preocupação, acúmulo de funções, cobranças. Tudo isso junto não poderia resultar em outra coisa que não fosse estresse. O dia-a-dia está longe de ser calmo o suficiente para esquecermos o lado negativo dessa palavra. Agora mesmo, o mundo inteiro passa por um momento que é estressante por si só: a crise econômica. Nos últimos tempos, é ela quem mais tem causado estresse nos profissionais, afirma a consultora da Career Center, Priscila D´Addio. "De maneira geral, situações de crise ou grandes mudanças geram muito impacto no ambiente de trabalho. Tem a questão de o profissional não saber o tamanho da crise e o quanto ela pode afetar em sua vida; outra, de não saber o que vai acontecer, se vai ser mantido com o mesmo chefe ou não. Enfim, são várias coisas que acontecem em função disso e causam, sem dúvidas, muito estresse nos profissionais", analisa.

Priscila afirma que o efeito das cobranças, que aumentam cada vez mais, do excesso de responsabilidades e da pressão do ambiente de trabalho é extremamente negativo e acaba levando as pessoas a um nível de estresse prejudicial. "Cada pessoa vai demonstrar de uma forma diferente. Algumas ficam com irritabilidade excessiva, falta de paciência, angustia; outras transformam isso em desmotivação, o que não é nada bom também", afirma a consultora. Ela diz que independente da forma como é manifestado, o estresse pode prejudicar muito a carreira de um profissional. "Essas reações, muitas vezes inesperadas, acabam complicando a vida do próprio gestor, que não sabe como lidar com as pessoas. As relações liderança x liderado ficam abaladas e podem trazer conseqüências mais sérias", alerta Priscila.

Ele pode ser bom, mas tem limites

Segundo Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), o ser humano precisa do estresse para viver, mas quando ele vem de forma excessiva se torna um problema e pode gerar muitos prejuízos, tanto profissionais quanto para a saúde. "Certo nível de estresse é necessário para fazermos as coisas evoluírem, que é a questão do estímulo, de ter uma certa adrenalina. O que não pode é o estresse crônico, que é aquele que gera problemas. A pessoa está sempre nervosa, ansiosa, com o coração acelerado, com alterações dos vasos sanguíneos, com descargas de hormônios no cérebro. Quando isso fica constante começa a gerar doenças", alerta o médico.

As conseqüências de manter-se nesse estresse crônico, como explica Ogata, podem ser muitas, mas ele enumera as mais comuns e recorrentes:

Enxaqueca;

Depressão;

Ansiedade;

Insônia;

Alergias;

Doenças imunológicas;

Gastrite;

Úlcera;

Problemas de coluna;

Problemas de circulação;

Infarto;

Derrame;

Diabetes;

Câncer;

Falta de estímulo sexual

Como trabalhar com ele?

Conscientizar-se de que, em excesso, o estresse só faz mal é um bom começo. A partir daí é preciso tomar atitudes que ajudem a desacelerar a sua atuação no organismo, sem esquecer que quando controlado, ele pode trazer bons resultados. "Ficar sem estresse é muito ruim, porque se olharmos para ele do ponto de vista positivo vemos como pode ser bom - gera vitalidade, entusiasmo, otimismo, a própria resistência a situações mais difíceis e a produtividade. Então, cabe a cada um de nós tentar fazer essa harmonização para viver bem", diz Priscila.

Algumas organizações ajudam os profissionais nessa difícil missão que é controlar o estresse. Muitas oferecem ginástica laboral, seções de quick massage, outras têm até salas de descompressão, mas se cada um não fizer a sua parte, desestressar torna-se muito mais difícil. "A pessoa precisa querer. É muito importante praticar alguma atividade física, isso ajuda a regular os hormônios estressores; ter uma alimentação equilibrada, pobre em gordura, rica em vegetais e frutas, que também ajudam a controlar esses hormônios; evitar o excesso de estimulantes, como a cafeína, o álcool e outras drogas", aconselha o médico.

Além disso, ele afirma que práticas como meditação e ioga também são muito positivas no combate ao estresse. "O fundamento da meditação e da ioga é a concentração, isso é, a pessoa estar consciente daquilo que faz. Hoje a gente faz muita coisa ao mesmo tempo sem consciência, as pessoas acabam estressadas no final do dia porque agiram o dia todo como robôs. Então, uma maneira de praticar a concentração é a meditação e isso é muito positivo para o corpo e contra o estresse", finaliza Ogata.

Vale a pena ser PJ?

Oito pontos essenciais para você considerar antes de aceitar trabalhar numa empresa como pessoa jurídica

Fernanda Bottoni (fbottoni@abril.com.br)

Durante a crise, quando as empresas procuram reduzir custos, você pode receber o seguinte xeque-mate: a companhia decidiu transformar você em PJ — sigla para pessoa jurídica, em oposição ao funcionário contratado em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, ela vai demiti-lo e recontratá-lo como um prestador de serviços fixo. Com isso, a empresa deixa de arcar com as despesas trabalhistas relativas a seu extinto cargo. Formalmente, você deixa de ser um funcionário e perde os direitos trabalhistas previstos por lei. Essa prática é ilegal no Brasil, mas isso não quer dizer que ela não ocorra. Mais frequente entre os graus mais baixos na hierarquia corporativa, existem inclusive executivos que são PJ. Veja o que considerar se você receber uma proposta destas e como manter a evolução profissional.

Hasta la vista, benefícios
Normalmente, ao se tornar PJ, você perde regalias como férias, 13o salário e fundo de garantia por tempo de serviço. Ou seja, se o contrato for rompido, você não receberá nada além dos dias trabalhados no mês — às vezes, nem isso! Algumas empresas, no entanto, mantêm vários benefícios oferecidos. Foi o que aconteceu com o engenheiro mecânico Eduardo Ferreira, de 35 anos — foram mantidos o plano de saúde e as férias remuneradas.

Tem aumento?

Geralmente não. "Vale a pena negociar no ato da contratação um valor suficientemente confortável para você passar pelo menos dois anos sem aumento", recomenda Muna Hammad, de 35 anos, que já foi pessoa jurídica e hoje é gerente executiva de recursos humanos, com CLT, da EDS, empresa de serviços de TI comprada pela HP no ano passado.

Remuneração
O profissional PJ ganha até 40% a mais do que quem está no regime da CLT. O valor é negociado logo na contratação. Lembre- se, no entanto, de que o PJ paga até 20% de tributos na hora de receber. Para o engenheiro mecânico Eduardo Ferreira, o saldo de um ano como PJ foi positivo. Ele era supervisor de vendas de uma empresa de autopeças de Guarulhos, em São Paulo, quando gerentes e supervisores foram convertidos em PJ. "Eu não tinha opção, mas ganhei aumento de 35% e ainda recebi toda a rescisão de três anos de trabalho", diz ele.

Abrir ou não sua empresa
Uma das primeiras decisões a tomar é a de abrir ou não uma empresa. Quem abre deve contratar um contador e pagar algo em torno de um salário mínimo por mês para ele zelar pelo preenchimento correto de formulários, providenciar a declaração de IR da companhia e fornecer as informações para a sua declaração como pessoa física. Quem prefere não abrir empresa pode dar Recibos de Pagamento a Autônomos (RPAs), emitidos para cada serviço prestado, para quem contratar seus serviços. É preciso ter cadastramento na prefeitura e na Previdência Social.

Sem desenvolvimento
Por ter poucos vínculos com o patrão, o PJ pode ter um horário de trabalho mais flexível. Também fica mais fácil mudar de emprego, já que a empresa tem menos instrumentos para tentar segurar um PJ. Por outro lado, a ligação frágil com a companhia é um problema para quem busca um plano de carreira. "Como PJ, você dificilmente vai ter um plano de carreira", diz Muna, da EDS.

Bônus batalhado
"Normalmente, é preciso comprovar resultados para depois brigar por esse benefício. Nem sempre dá certo", diz Marcelo De Lucca, diretor da Michael Page, consultoria especializada em recrutamento de executivos de São Paulo.

Sem previdência
Sair do regime da CLT tem desvantagens mais sérias. Uma delas é, se você precisar se afastar por motivo de saúde, não ter direito ao auxílio-doença da Previdência Social. Foi o que aconteceu com Muna Hammad, da EDS. Durante os oito meses em que prestou serviços como PJ para uma consultoria, ela sofreu um acidente e teve de se afastar do trabalho. "Fiquei dois meses sem trabalhar e sem receber", diz. Outra desvantagem é a aposentadoria.

Pegar ou largar
Se a empresa propuser que você trabalhe todos os dias, se reporte a um chefe e seja remunerado todo mês, legalmente, ela tem de fazer a contratação de acordo com a CLT. Se não fez, ela burla a lei. Mas o empregado ao aceitar não fere nenhuma regra. "A pessoa muitas vezes não tem escolha, ela precisa trabalhar e topa virar PJ", diz o advogado Estêvão Mallet, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

 

 

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Liderança é tudo

Há muitos e muitos anos, viveu um homem do mar, conhecido como "O CAPITÃO".

Ele era muito valente e jamais teve medo diante de qualquer inimigo.
Certa vez, navegando pelos sete mares, um dos vigias da embarcação viu que se aproximava um barco pirata.
"O CAPITÃO" gritou:
-Tragam a minha camisa VERMELHA!
E vestindo-a, ordenou aos seus homens;
-Ataquem! Ataquem e vençam estes malditos piratas!
E assim foi feito, e derrotaram os piratas.
-Alguns dias mais tarde, o vigia viu dois barcos piratas, "O CAPITÃO"  pediu novamente a sua camisa vermelha e a vitória voltou a ser sua.
Nesta mesma noite, seus homens perguntaram porque ele sempre pedia a  camisa "VERMELHA", antes de entrar na batalha, e "O CAPITÃO"respondeu :
- Se eu for ferido em combate, a camisa vermelha não deixará que meus  homens vejam meu sangue, e assim, todos continuarão lutando sem medo.
Todos os homens, diante daquela declaração, ficaram em silêncio, maravilhados com a coragem de seu comandante.
Logo no amanhecer do dia seguinte, o vigia viu não um ou dois, mais "DEZ"  barcos piratas que se aproximavam.
Toda a tripulação, assustada, dirigiu os olhos para "O CAPITÃO", e ele, com sua voz potente e sem demonstrar nenhum medo gritou :
- TRAGAM A MINHA CALÇA MARROM!