quinta-feira, 16 de julho de 2009

Empresas se preocupam com sustentabilidade, mas fazem pouco

 
Segundo pesquisa da IBM e da consultoria IDC, executivos colocam responsabilidade social entre as prioridades sem definir orçamento.
 
A responsabilidade social e os cuidados com o meio ambiente fazem parte do discurso da maioria dos executivos do setor de tecnologia. Mas, na prática, as empresas têm feito muito pouco nessas áreas. É o que apontam pesquisas globais realizadas pela consultoria IDC e pela IBM.
 
Segundo um estudo conduzido anualmente pela IBM, que teve a participação de 224 executivos de vários países, apesar da maioria afirmar que é comprometida com princípios de responsabilidade social, poucas empresas realmente apuram e analisam as informações sobre o tema. De acordo com a pesquisa, esse cenário impede que alterações sejam feitas para aumentar eficiência, baixar custos, reduzir o impacto ambiental e melhorar a reputação da companhia.
 
Apenas 19% dos pesquisados afirmam coletar, frequentemente, informações sobre a emissão de gás carbônico (CO2) e cerca de 80% deles não analisam dados de fornecedores em relação à emissão de carbono. Além disso, a análise indica que seis, de cada dez executivos, não estão verificando se os fornecedores cumprem leis trabalhistas.
 
Outra pesquisa, realizada pela IDC, indica que 78% dos CIOs não têm um orçamento específico para iniciativas de TI Verde. Ao mesmo tempo, 68% dos entrevistados afirmam que a eficiência na questão de energia está no topo das prioridades de suas companhias dentro dos projetos corporativos em sustentabilidade.
 
Mesmo sem definir o orçamento, 15% os entrevistados disseram que têm como meta diminuir a emissão de carbono na atmosfera; e 14% pretendem criar produtos ecologicamente corretos.
 
 

Cigam: respeito é bom e todo mundo gosta

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/07/16/respeito-e-bom-e-todo-mundo-gosta/
A fornecedora gaúcha de software de gestão empresarial comprova que
respeitar os funcionários é um excelente negócio.

A história de Cleandro de Lima explica porque a gaúcha Cigam merece o
título de vencedora da dimensão "Respeito", da edição 2009 do prêmio
"Melhores Empresas para Trabalha de TI e Telecomr". Aos 16 anos, Lima
começou a trabalhar na fornecedora de software de gestão empresarial
como office boy. Hoje, aos 28 anos, responde pela coordenação nacional
da área de suporte a clientes da companhia gaúcha, cujo produto
concorre com o ERP (Enterprise Resource Planning) de gigantes como
Oracle e SAP.

"Na empresa na qual trabalhava antes, não tinha nem registro [na
carteira profissional]. Tive uma oportunidade única aqui. Fui acolhido
e recebi toda a condição técnica de formação profissional e pessoal
para tudo o que precisei", recorda.


> Confira ranking completo com as 60 melhores empresas


A primeira promoção veio 11 meses após a contratação de Lima, quando
ele passou a fazer parte da equipe interna de atendimento e suporte a
usuários. Muitos treinamentos depois e com a faculdade de
Administração de Empresas concluída, há quatro anos ele é o
coordenador nacional de suporte da Cigam, responsável por uma equipe
de 30 funcionários.


A ascensão profissional de Cleandro Lima é fruto de esforço individual
e apoio coletivo de colegas de trabalho e da Cigam. Histórias assim é
que fazem a diferença para que empresas figurem em rankings sobre
qualidade de ambiente de trabalho.

O título da dimensão Respeito, conquistado este ano pela Cigam, não é
obra do acaso. Em 2007, a companhia já aparecia na lista realizada
anualmente pelo instituto Great Place to Work em parceria com o
Computerworld. Naquele ano ficou na 24ª posição entre as 50 empresas
indicadas no ranking geral. Em 2009, a Cigam não só tornou-se a
companhia mais respeitosa, como evoluiu na listagem geral, ocupando o
10º lugar entre as 60 melhores empresas de TI e Telecom para se
trabalhar.


É certo que o empenho de Cleandro Lima foi - e é - fundamental para
sua evolução profissional. Mas se a Cigam não reconhecesse o potencial
do então contínuo e o apoiasse, é provável que a carreira do atual
coordenador nacional de suporte não tivesse deslanchado como ocorreu.


"A empresa sempre me deu a oportunidade de crescer, me deu todo apoio
e recursos para que eu pudesse me desenvolver. Obtive certificações da
universidade Cigam e desde 2006, tenho feito cursos de qualificação em
gestão de pessoas", afirma Lima.


Todos juntos
Dar condições que garantam o desenvolvimento de um profissional não se
limita a iniciativas ligadas à qualificação, como treinamentos. Diz
respeito, acima de tudo, a observar os colaboradores, procurando
identificar seu potencial e o que pode ser estimulado.


Este, talvez, seja o principal mérito da Cigam. O diretor de gestão de
pessoas e um dos sócios da empresa fundada há 19 anos, Vanderlei André
Reinhart, conta que o maior desafio da companhia é crescer sem perder
o olhar particularizado que dedica a cada funcionário. O segredo para
isso, diz o executivo, é manter os gestores próximos às suas equipes.


Na Cigam não há salas exclusivas para as chefias. Líderes e
funcionários compartilham o mesmo espaço, com mesas lado a lado.
Reinhart vê duas vantagens neste modelo de organização física do
ambiente de trabalho. Primeiro, ele permite uma maior aproximação
entre lideranças e equipes, propiciando a criatividade e o surgimento
de ideias. O segundo aspecto é que a proximidade entre colaboradores e
gestores faz com que os funcionários se sintam mais à vontade para
compartilhar problemas e sugestões com seus chefes.


É claro que não basta sentar ao lado para construir relações de
confiança. É preciso estruturar políticas que garantam a preparação
dos líderes em relação à gestão de pessoas. Na Cigam, a opção foi
criar o Programa de Desenvolvimento de Liderança (PDL), cujo intuito é
justamente treinar e qualificar os novos colaboradores que ocupam
cargos de chefia, garantindo a renovação e a continuidade de pessoas
qualificadas para atuar como gestores. Em média, os profissionais em
cargos de liderança têm entre dois e 12 anos de casa.


Além disso, a empresa conta com um espaço de ouvidoria, na área de
recursos humanos, no qual os colaboradores podem falar sobre problemas
pessoais ou profissionais, em sigilo. "Acho, sinceramente, que a
gestão de pessoas é o alicerce que vai garantir a evolução do nosso
negócio", observa Reinhart. Ele acrescenta que, em média, os
funcionários da Cigam permanecem entre 5 anos e 7 anos na companhia.

Faturamento maior


A expectativa é que este ano o faturamento da Cigam cresça 20% em
relação a 2008, quando a empresa obteve receita de, aproximadamente, 8
milhões de reais. A meta para 2009 é atingir números próximos a 10
milhões de reais. O bom desempenho financeiro é compartilhado com os
funcionários, que semestralmente recebem parte dos lucros. A divisão
segue regras internas que consideram aspectos como função, tempo de
trabalho na empresa e nível de qualificação formal. "É uma maneira de
incentivar que o profissional se qualifique e permaneça na empresa",
ressalta Reinhart.


O quadro de funcionários, que atualmente totaliza 130 pessoas, também
avançou 20% em comparação a 2008. Os colaboradores ficam distribuídos
nos três escritórios da empresa: a sede, em Novo Hamburgo (RS), e duas
filiais, em Brasília (DF) e Curitiba (PR). Aproximadamente 85% dos
empregados são da área de tecnologia da informação.


A julgar pela expectativa de crescimento financeiro, a crise não
parece assustar a Cigam. Vanderlei André Reinhart atribui a
tranqüilidade com que a empresa enfrenta a instabilidade na economia
mundial à comunicação transparente que mantém com seus funcionários.
"É prática manter reuniões mensais sobre indicadores e ações
estratégicas. Com o acirramento da crise, julgamos ainda mais
importante este momento e procuramos dar total transparência sobre a
situação", ensina.


De acordo com o diretor, apesar da crise, a empresa manteve os
investimentos em qualificação e treinamento de seus funcionários,
pensando em deixar a equipe preparada para o momento de retomada da
economia, que já começa a acontecer.


Fazer parte do ranking de melhores empresas para se trabalhar é mérito
de corporações que se envolvem na vida dos colaboradores e fazem a
diferença. E a história de Cleandro de Lima mostra que isso é
possível. "A empresa me proporcionou ter um monte de coisas, poder
crescer e me desenvolver em pouco tempo, oferecendo um bem-estar
melhor para a minha família".

1.200 treinamentos em dois anos
Há dois anos, a Cigam deu início à sua Universidade Corporativa, que
reúne todas as iniciativas da empresa ligadas a treinamento e
qualificação, tanto para seus funcionários, quanto para os
colaboradores da chamada "rede Cigam" – formada por 26 representantes
comerciais em todo o País.


De lá pra cá, cerca de 1.200 treinamentos foram realizados e 200
profissionais obtiveram certificações nos produtos e na prestação de
serviços da empresa. Dez funcionários da fornecedora de software de
gestão trabalham dedicados exclusivamente à universidade, cujo
programa inclui mais de 50 cursos presenciais e a distância.


"Estamos focando muito a qualificação profissional. A universidade tem
como foco o aperfeiçoamento profissional de toda a equipe e da rede
Cigam", conta Vanderlei André Reinhart, diretor de gestão de pessoas e
um dos sócios da empresa.

Investimentos nas pessoas

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/07/16/investimentos-nas-pessoas/
Caro, gestor, se você está na dúvida entre apostar na loteria ou na
Bolsa de Valores, invista na sua equipe.


O que você diria se alguém oferecesse uma fantástica opção de
investimento: retorno 100% garantido com o dobro da rentabilidade
média do mercado? Nos dias de hoje, provavelmente pensaríamos que se
trata de mais uma maracutaia de Senadores da República ou então outro
golpe da pirâmide, estilo Madoff, que acaba de ser condenado a 150
anos de cadeia.


Será então que não existe aposta certa?


Alguns anos atrás, o Now!Digital e o Great Place to Work apostaram que
o mercado de tecnologia iria investir cada vez mais nas pessoas como
seu principal diferencial competitivo e resolveram criar, em uma
iniciativa inédita no mundo, a pesquisa Melhores Empresas para
Trabalhar em TI & Telecom. Os resultados deste trabalho são
surpreendentes. Todo ano, mais e maiores empresas, interessadas em
transformar seu ambiente de trabalho, participam
da pesquisa.

> Confira ranking completo com as 60 melhores empresas

Em 2009, ano em que a economia vai andar para trás, o número de
participantes cresceu 30%. As 60 Melhores de TI & Telecom no Brasil
formam uma lista maior do que listas nacionais, aglutinando todos os
setores, em muitos países do mundo. A conclusão é clara: a forma mais
eficaz de superar crises é investir nas pessoas, antes, durante e
depois de qualquer crise.


Além do crescimento quantitativo, mais significativa ainda é a
evolução qualitativa. No mundo todo, a média da avaliação entre as
Melhores Empresas para Trabalhar cresce, ano a ano, um ponto
percentual, dois no máximo. As Melhores de TI & Telecom no Brasil
evoluiram, este ano, impressionantes cinco pontos. Isso representa um
expressivo reforço no nível de confiança entre líderes e liderados,
melhoria no espírito de equipe e camaradagem entre colegas e
crescimento no orgulho com o trabalho e a empresa.


Um resultado como este só pode ser obtido se, de fato, a melhoria do
ambiente de trabalho está na agenda de todos os gestores e executivos.
Tudo isso aparece em um momento em que o Brasil está mais inserido no
mercado mundial, onde todas as principais multinacionais de tecnologia
atuam no País e empresas brasileiras abrem subsidiárias no exterior.
Em outras palavras, nos tornamos mais competitivos apostando no
talento das pessoas.


Os resultados da pesquisa não deixam margem à dúvida. As empresas de
tecnologia finalmente encontraram o elo perdido entre Tecnologia de
Informação e Negócios. Não se trata de nenhuma fórmula mágica nem de
algum software revolucionário. Este vínculo se dá através da
preparação dos líderes e do investimento nas equipes. Quando as
pessoas sentem que o trabalho não é apenas um emprego, mas que tem um
significado especial, os resultados são muito diferentes. Não é à toa
que, conforme comprovam os dados da pesquisa, entre as Melhores
Empresas para Trabalhar o nível de satisfação dos clientes externos é
muito maior e o desempenho destas companhias nas Bolsas de Valores
chega a ser duas a quatro vezes maior do que a média do mercado.


Portanto, caro gestor, se você está na dúvida se aposta na loteria ou
na Bolsa, invista na sua equipe. E você, profissional do mercado de TI
& Telecom, não desperdice seu talento: procure uma das Melhores
Empresas para Trabalhar, pois ela vai estabelecer com você o vínculo
mais importante na relação de trabalho: confiança. Ao contrário das
manchetes dos jornais diários, estampando os efeitos negativos da
crise ou as criativas formas de esvaziar cofres públicos, as Melhores
Empresas para Trabalhar trazem exemplos práticos de como construir uma
sociedade melhor.


Esta é a única aposta certa a fazer!

Como ser contratado pelas melhores empresas

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/07/16/por-um-lugar-ao-sol/
Para quem está procurando emprego, as companhias do ranking do GPTW
aparecem como sonho de consumo. Saiba como se diferenciar da multidão
e conseguir uma vaga.

Uma coisa é certa: estar no ranking das melhores empresas para
trabalhar faz o número de currículos recebidos crescer
exponencialmente. Para os profissionais, isso significa que a
concorrência aumenta na mesma proporção. Mas o que leva um candidato a
se diferenciar da multidão e ser contratado por uma dessas companhias?

Conhecimento técnico e experiência, claro, contam muito. Entretanto, a
principal questão não é essa – afinal, na pior das hipóteses,
experiência é uma questão de tempo e conhecimento pode ser adquirido.
Nas melhores empresas para trabalhar, o mais importante é o perfil do
candidato.

> Confira ranking completo com as 60 melhores empresas


O CEO do GPTW, Ruy Shiozawa, explica que, entre as empresas que fazem
parte do ranking, a prática que vem ganhando mais importância nos
últimos anos é a de recrutamento. "As empresas não querem apenas
separar os profissionais bons dos ruins. Elas querem o profissional
bom e que tenha os mesmos valores do que ela", afirma.


Para ser bem-sucedido na tarefa de arrumar um emprego nessas
companhias, o candidato tem de procurar um lugar nos quais os seus
valores serão entendidos e aceitos. De nada adianta ser um excelente
profissional, se as idéias, objetivos e ideais não batem.


"Se a pessoa está procurando um emprego só para bater cartão, terá
problemas com as empresas do ranking, que não estão buscando esse tipo
de profissional. Com essa abordagem, é até possível 'burlar' o
processo de recrutamento e conseguir uma vaga, mas isso não vai durar
muito", diz Shiozawa.


O CEO destaca que, no ranking, existem empresas nos dois extremos:
muito formais e nada formais. "Se a pessoa gosta de trabalhar de terno
e gravata, não vai se sentir bem em um lugar aonde todos vão de
bermuda". Por isso, é fundamental que o candidato conheça a empresa em
que pretende trabalhar. "Não adianta entrar no site meia hora antes e
repetir para o entrevistador um monte de coisa que não conhece bem",
afirma.


Mercado mais exigente
Além de procurar a empresa certa, o candidato também tem de entender
que o mercado de tecnologia está cada vez mais exigente em seus
processos de seleção, apesar do déficit de profissionais qualificados.
As empresas dão preferência a quem tem graduação, fluência em um ou
mais idiomas e certificações de peso.


Esta é a conclusão de uma pesquisa encomendada pela Impacta
Tecnologia, centro de treinamento e certificação em TI, à MBI
Mayer&Bunge Informática, que ouviu 100 empresas de diferentes
segmentos. De acordo com o levantamento, um dos principais indícios é
o perfil dos profissionais que estão nos quadros das companhias.


A maioria dos entrevistados (75,8%) atua na área há mais de dez anos;
31% possuem curso superior e 37% pós-graduação. Uma importante
evolução foi constatada em relação ao número de profissionais apenas
com o ensino médio. Hoje esse percentual é de apenas 6%.


Em relação ao número de empresas em que os profissionais atuaram ao
longo de suas carreiras, o estudo mostra que 65,8% dos participantes
passaram por duas ou cinco, no máximo, enquanto 21,5% deles estiveram
empregados em uma única companhia.


Quanto ao domínio de línguas estrangeiras, o inglês é líder com 94,6%,
seguido do espanhol, com 40,9%. O italiano figura em terceiro lugar,
com 5,4% seguido pelo francês, 4,7%, e pelo alemão, 2%. (RC e AG)

Dicas Gerais
Na hora de procurar emprego, algumas atitudes valem muito, não só para
entrar nas melhores empresas. O diretor do site de recrutamento e
carreira MonsterBrasil.com, Rodolfo Ohl, aponta uma série de
iniciativas que vão ajudar nesta tarefa:

Montagem do currículo

- O currículo tem por objetivo gerar a entrevista do próximo trabalho,
logo, ao escrevê-lo, é preciso focar na pessoa que irá ler;
- O currículo deve estar gramaticalmente bem escrito e objetivo, sem
informações genéricas.
- Destacar as conquistas profissionais;
- Colocar os objetivos profissionais de maneira específica, sem generalizações;
- Resumir as principais qualificações para rápida identificação dos
talentos do candidato por parte dos entrevistadores;
- A diagramação do currículo deve estar padronizada para evitar que
fique poluído demais.

Os principais erros cometidos pelos candidatos
- Colocar dados fundamentais, como endereço e telefone, desatualizados
ou errados sem perceber;
- Fazer um currículo comum, parecido com um formulário, que não prende
a atenção do recrutador;
- Objetivos profissionais localizados em outros lugares que não o topo
do currículo.

Diferenciais
- Boas referências de empregos anteriores auxiliam na escolha dos
candidatos (quando estas forem pedidas pelos recrutadores);
- Mostrar interesse e atenção às informações passadas na entrevista.

Atitudes proibidas durante a entrevista
- Tentar enrolar na hora de responder às perguntas do entrevistador.
Isso acaba tirando o foco da resposta, e o entrevistado sai pela
tangente, não falando sobre o que foi perguntado;
- Esquecer de dar exemplos específicos de trabalhos e realizações;
- Não ser sincero e mentir sobre o que é perguntado, principalmente no
que se refere às experiências profissionais;
- Tomar liberdade demais com o entrevistador. O melhor é agir sempre
com profissionalismo independente da forma com que o entrevistador
trata o candidato;
- Demonstrar arrogância e excesso de confiança;
- Não é bom deixar de fazer perguntas ao entrevistador, pois assim
você não demonstra tanto interesse na vaga.

Desenvolvedora de soluções de TI tem novo gerente de serviços

Guilherme de Assis Brasil responderá por portfólio de gerenciamento de
aplicações, implantação de projetos e suporte da Dígitro.


Guilherme de Assis Brasil assumiu o cargo de gerente para a área de
serviços em tecnologia da informação (TI) da Dígitro Tecnologia,
empresa de soluções de inteligência, tecnologia da informação e
telecomunicações. Até então, o executivo atuava na Datasul,
fornecedora de sistemas de gestão (ERP).

Com 13 anos de experiência em TI e telecomunicações, Assis Brasil vem
há oito anos se dedicando à estruturação de negócios nos modelos de
terceirização de TI e software como serviço (SaaS). No novo posto,
passa a responder por um portfólio que abrange integração de TI,
gerenciamento de aplicações e do ciclo de vida de infraestrutura,
implantação de projetos e suporte.

Os segredos das melhores

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/07/16/os-segredos-das-melhores/
Criar um bom ambiente de trabalho independe de dinheiro. Postura e
liderança são muito mais importantes do que benefícios. Saiba como
trabalha a elite dos recursos humanos no Brasil.


Qual o segredo das melhores empresas para se trabalhar? A resposta,
apesar de não ser simples, está inserida em um conjunto de ações
pequenas e simples. Mais importante do que oferecer benefícios, é dar
aos funcionários ferramentas adequadas para o seu desempenho. Ficar na
empresa até tarde? Claro, não há problema, mas a liderança se lembra
de agradecer a quem procura fazer o melhor? Enfim, para criar um bom
ambiente não é preciso pirotecnia, basta agir da maneira correta.


"A palavra-chave que nós usamos é confiança. É o principal fator
medido pela pesquisa [Melhores Empresas de TI e Telecom para
Trabalhar]", afirma o CEO do Great Place to Work Institute Brasil
(GPTW), Ruy Shiozawa. Para conquistá-la, as empresas presentes no
ranking respeitam seus funcionários, cumprem o que falam, possuem
regras e políticas claras e, principalmente, conseguem se comunicar de
forma efetiva. Afinal, de nada adianta fazer tudo corretamente se os
profissionais não são capazes de perceber o esforço.

> Confira ranking completo com as 60 melhores empresas


Desenvolver esse vínculo de confiança entre funcionários e empresa
traz uma vantagem competitiva muito grande para a companhia. Quando a
relação entre líder e liderados é boa, isso se reflete em todos os
processos e no relacionamento com os clientes, que percebem
nitidamente quando o ambiente é agradável. Os produtos, ou serviços,
ficam melhores, os vendedores se esforçam mais e têm menos dificuldade
para convencer os consumidores sobre os benefícios do que está sendo
oferecido. E tudo acaba influenciando, ainda, no que mais importa: o
lucro.

Por esse motivo, a crise econômica mundial parece ter dado um empurrão
nas empresas de Tecnologia da Informação e Telecomunicações na direção
das melhores práticas de recursos humanos. Segundo Shiozawa, este ano
a média geral dessas empresas no ranking do GPTW subiu mais de 5
pontos porcentuais, resultado que impressiona, uma vez que, no geral,
a evolução anual não passa de
1 ponto porcentual.


"É um investimento necessário, que muitas vezes não custa
absolutamente nada para as empresas", justifica o CEO do GPTW. Isso
acontece porque a maior parte das ações que melhoram o ambiente de
trabalho está relacionada à postura dos líderes. Mesmo quando se trata
de benefícios, o importante não é gastar mais para dar o melhor plano
de saúde ou de previdência privada. É mais eficiente ouvir e entender
o que os funcionários querem – o que, na maioria das vezes, não é
muito – do que investir em serviços sem importância para as pessoas,
por mais sofisticados que sejam.


Confira os cinco principais motivos que fazem de uma empresa um dos
melhores lugares para trabalhar em TI e Telecom no Brasil.

1- Comunicação
Antes de colocar em prática qualquer mudança de postura que possa
estar pensando, lembre do seguinte: tão importante quanto fazer a
coisa certa é ter certeza que os funcionários têm a percepção exata do
que está acontecendo. Criar um bom ambiente de trabalho depende,
integralmente, da comunicação entre a empresa e seus colaboradores.


A corporação pode ter uma regra de promoção clara e justa, mas se não
fala para o funcionário porque ele foi ou não foi promovido, sempre
haverá quem ache que não foi justo. Assumir o papel de líder e
comunicar de forma clara as decisões é de crucial importância, uma vez
que isso vai determinar a percepção dos funcionários em relação à
empresa.


"Nós nos deparamos muitas vezes, durante a pesquisa, com líderes que
costumam justificar o fato de não terem promovido determinado
funcionário dizendo para ele que a direção barrou ou que faltaram
recursos". Neste caso, o líder não está cumprindo seu papel de
informar exatamente os motivos da decisão, exemplifica Shiozawa.


Esse tipo de comportamento acarreta em dois problemas: o funcionário
vai se sentir desmotivado e, pior, não vai poder trabalhar as
verdadeiras razões que impediram sua promoção. As pessoas podem até
não gostar de uma avaliação ruim, mas é pior quando o chefe se
esconde. "Isso acaba cultivando um ambiente que, uma hora ou outra,
vai explodir", observa.

2 - Credibilidade e imparcialidade
Como os funcionários enxergam a liderança? Nas melhores empresas para
trabalhar, os funcionários acreditam na capacidade e nas palavras dos
líderes e confiam nas suas decisões. Nessa hora, entram questões como
competência técnica, integridade, justiça e capacidade de fazer o
funcionário perceber essas qualidades.


Toda empresa tem em suas dependências quadros de aviso que informam
Missão, Visão e Valores. Mas se no cotidiano profissional os
funcionários acabam presenciando situações que vão contra o que está
escrito, a liderança perde credibilidade. "Vamos supor que uma
companhia tenha como missão agradar os clientes em primeiro lugar. Se
toda vez que um consumidor telefona o chefe fala: 'lá vem aquele chato
de novo', com o tempo, a credibilidade vai se perdendo", pondera.


Também é importante o inverso: a confiança que o gestor demonstra em
relação ao trabalho do funcionário. O profissional que tem autonomia
para trabalhar vai se sentir valorizado e passar a acreditar mais no
trabalho do chefe.


Sobre imparcialidade, a empresa precisa transmitir para o funcionário
que seu desenvolvimento não depende de politicagem, mas sim de regras
pré-estabelecidas e que sejam de conhecimento de todos.

3 - Respeito
Para gostar da empresa na qual trabalha, o funcionário precisa saber
exatamente como a liderança o enxerga. Pequenos gestos, como um
agradecimento por ter ficado até mais tarde no escritório, ou uma
demonstração de preocupação com a vida social das pessoas – que pode
vir na forma de incentivos à prática de atividades fora do trabalho –
fazem toda a diferença.


Geralmente, todo funcionário passa por momentos de pico de atividades,
seja no fechamento do mês ou na conclusão de um projeto, quando existe
a necessidade de trabalhar por mais tempo. Mas a empresa que se
preocupa em saber se o colaborador está comprometendo sua vida social
para cumprir com a demanda do trabalho ganha pontos positivos na
avaliação da equipe.


Respeitar o funcionário também significa oferecer a ele condições de
trabalho, dando ferramentas adequadas para as tarefas a serem
cumpridas e um ambiente propício.


"Os líderes precisam se preocupar em ver o funcionário como pessoa, e
não apenas como um número de matrícula. Ninguém passa pela catraca e
deixa de ser o que é", afirma a consultora do GPTW Roberta Hummel. Não
é uma questão de ser "bonzinho" ou tomar atitudes paternalistas, mas
sim de entender o perfil e a necessidade das pessoas que trabalham na
empresa.


A companhia procura envolver os funcionários nas decisões que os
afetam? Existe um ambiente propício para inovação, ou se alguém tenta
fazer algo diferente e comete um erro será execrado? Essas são
questões que, nas melhores empresas para trabalhar, são respondidas de
forma afirmativa.

Na base, a confiança
As três dimensões mencionadas – credibilidade, imparcialidade e
respeito – não funcionam de forma independente. Elas estão
interligadas e precisam ser trabalhadas em conjunto. Afinal, se o
funcionário não acredita no que o chefe diz, suas decisões são tomadas
como injustas e o profissional se sente desvalorizado e desrespeitado.
Estas dimensões geram a tão buscada confiança nos funcionários. Por
esse motivo são as mais importantes.


Mas ainda existem outros dois componentes cruciais que fazem das
empresas um bom lugar para trabalhar: orgulho e camaradagem. De certa
forma, essas características são uma consequência da confiança, mas
também precisam ser trabalhadas.


4 - Orgulho
São três tipos de orgulho: do trabalho, da equipe e da empresa. Os
dois primeiros estão ligados à relação de confiança. Se a liderança
não envolve o funcionário nas decisões e não ouve suas ideias, é muito
difícil ter orgulho do que faz. O terceiro caso envolve a marca da
empresa, o produto e o que
ela retorna para a sociedade, incluindo os trabalhos sociais e
ambientais desenvolvidos.

5 - Camaradagem
As melhores práticas tratam da relação entre os funcionários de uma
mesma empresa e, também, destes com suas lideranças. Afinal, se o
profissional não tem confiança em seu chefe, acaba achando que será
desrespeitado e que as promoções e bonificações são injustas. Como
resultado, ele não vai se esforçar para ajudar algum colega, que pode
considerar privilegiado. "Uma equipe não vai funcionar de forma coesa
caso a liderança incentive competições negativas. Se as expectativas
não estão claras para todos e não há uma boa comunicação, ninguém vai
acreditar que absolutamente todos na empresa estão caminhando na mesma
direção", diz Roberta.

Pequenas iniciativas, grandes resultados

Benefícios
Ao contrário do que se imagina, as melhores empresas para se trabalhar
não são, necessariamente, campeãs também na concessão de benefícios
aos funcionários. O segredo é entregar aos profissionais o que eles
realmente querem ou precisam. Por exemplo, para uma empresa com muitos
funcionários jovens, planos de previdência não serão muito
valorizados.

Práticas e políticas
No início, Robert Levering, criador do GPTW, pensou em mapear as
práticas mais utilizadas para determinar quais eram as melhores
empresas para se trabalhar. "Não adianta ter os maiores benefícios, se
elas não fazem sentido para as pessoas. Não adianta ter a melhor
política de carreira, se ela não é aplicada de forma justa. O papel da
liderança é mais importante do que qualquer prática ou política. Cada
empresa tem as suas e as aplica de forma diferente, mas sempre de
forma específica para o seu público", explica a consultora.


Tentar adotar determinada prática de outra empresa só porque ela está
no ranking do GPTW não é uma atitude que vai gerar bons resultados.
"O problema é a falta de adequação à cultura da companhia e de uma
política consistente e maior. A prática é importante, mas a forma como
ela é aplicada é que faz a diferença", afirma Roberta.

Recrutamento
Talvez a prática mais importante de todas. Para ter um bom ambiente é
preciso ganhar a confiança do funcionário. Isso depende de regras
claras, respeito, imparcialidade e uma boa comunicação. Mas se o
perfil e os valores dos funcionários forem diferentes do perfil e dos
valores da empresa, o casamento nunca vai dar certo. Saber quem está
contratando e se certificar que a pessoa tem o perfil adequado para a
companhia é o início de tudo. Afinal, conhecimento técnico, na pior
das hipóteses, pode ser ensinado.

Por esse motivo, cada vez mais as empresas buscam diversificar o
processo seletivo e incentivar a indicação de amigos entre os próprios
funcionários. A Chemtech, por exemplo, costuma levar os candidatos a
eventos sociais, como shows e jogos de futebol, para conhecer o
comportamento da pessoa fora do ambiente de trabalho.


Att.
Edney Marcel Imme