sábado, 20 de junho de 2009

Justiça permite volta do "Counter Strike" às lojas, diz distribuidora

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u583420.shtml

da Folha Online

Uma decisão do TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região determinou que o jogo "Counter Strike" pode voltar a ser comercializado. A informação foi confirmada pela EA (Electronic Arts), empresa que comercializa o jogo no Brasil. Ainda cabe recurso, o que significa que a proibição pode ser retomada.

Em outubro de 2007 um juiz da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais havia proibido a comercialização do jogo em todo território nacional, mas a medida só começou a ser cumprida em janeiro do ano passado.

Reprodução
Venda de jogo foi proibida em outubro de 2007, mas o público ficou sabendo apenas em janeiro do ano passado; EA suspendeu comercialização
Venda de jogo foi proibida em outubro de 2007, mas o público ficou sabendo apenas em janeiro de 2008; EA suspendeu o produto

Para o juiz Carlos Alberto Simões de Tomaz, responsável pela medida de proibição, os jogos "trazem imanentes estímulos à subversão da ordem social, atentando contra o estado democrático e de direito e contra a segurança pública, impondo sua proibição e retirada do mercado".

O jogo é um dos mais populares games da história dos jogos para computador. Surgiu como "filhote" de outro game, o "Half-Life", no final da década de 90.

Sua trama divide os jogadores em equipes (terroristas X antiterroristas, por exemplo). É preciso eliminar os adversários à bala.

Depois da decisão, EA suspendeu sua comercialização. Entretanto, o Counter Strike ainda podia ser obtido na rede e jogado em LAN Houses, já que a Justiça não proibiu o uso dos jogos. A empresa afirma que já comunicou aos lojistas sobre a liberação, mas não informa quando o produto estará novamente disponível, já que é necessário acertar questões de logística.

Anatel proíbe Telefônica de vender assinaturas do Speedy

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u583818.shtml

MARCELA CAMPOS
colaboração para a Folha Online, em Brasília

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai proibir, a partir da semana que vem, a habilitação de novas assinaturas do serviço de banda larga Speedy. A medida, que tem caráter cautelar, será publicada no "Diário Oficial da União" na segunda-feira, 22.

A decisão deve durar até a prestadora comprovar para a Anatel que está tomando medidas para melhorar a qualidade do serviço e para coibir novas falhas. A expectativa da Anatel é de que isso seja feito em 30 dias. A empresa registrou seguidas panes nos primeiros meses deste ano.

Se descumprir a medida, a empresa pode ser punida com multa de R$ 15 milhões, além de R$ 1.000 por assinatura habilitada. Além disso, a Telefônica deverá publicar comunicado informando a situação aos consumidores.

A decisão teria sido tomada pelo conselho da agência em reunião na quarta-feira.

A Telefônica informou que "não teve conhecimento oficialmente" do caso, por isso não se manifestou.

Atualmente, a Telefônica tem cerca de 2,6 milhões de usuários do Speedy no Estado de São Paulo. No primeiro trimestre, foram cerca de 100 mil novas assinaturas, de acordo com a empresa de consultoria Teleco.