domingo, 17 de maio de 2009

CPM Braxis economiza 70% com capacitação a distância no idioma inglês

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/04/02/cpm-braxis-economiza-70-com-capacitacao-a-distancia-no-idioma-ingles/

Especialistas do mercado de tecnologia da informação costumam dizer que o Brasil tem quase tudo para competir no mercado internacional: qualificação técnica, um alto grau de sofisticação tecnológica e pessoas dedicadas ao trabalho. O que falta é fluência em inglês.

Uma das empresas que sente na pele esse problema é a CPM Braxis. Com a meta de se tornar uma dos 10 maiores companhias globais de seu setor, a empresa, que tem mais de cinco mil funcionários, procurava uma solução para qualificar os profissionais mais ligados aos negócios internacionais. "Nosso objetivo era de acelerar ao máximo o aprendizado de inglês, com uma solução escalável e sem o alto custo dos cursos presenciais", diz Sílvia Itokazu, gerente de RH da CPM.

A demanda mais urgente da empresa é por profissionais que realizem uma interface com as subsidiárias internacionais da matriz brasileira. Com unidades nos Estados Unidos e um recém-aberto escritório na Alemanha, ter uma força de trabalho que domina o inglês passou a ser questão estratégica.

A forma escolhida para a qualificação dos profissionais foram os cursos de aprendizagem on-line da empresa GlobalEnglish. Com um contrato de três anos e mil licenças adquiridas, a opção gerou uma economia de cerca de 70%, em relação aos investimentos que seriam efeitos em programas presenciais para os mesmos usuários. Cada licença custa entre 1.200 reais e 1.300 reais, mas com o contrato de longo prazo, a CPM obteve cerca de 20% de desconto.

"O curso está sendo aplicado há um ano, mas já observamos resultados bastante positivos, principalmente nas gerações mais novas, mais adeptas da tecnologia e de metodologias de ensino a distância", conta a gerente de RH.

Dentre as vantagens da solução escolhida, está a facilidade com que se pode acompanhar o desempenho dos profissionais, de uma forma que as escolas tradicionais não poderiam proporcionar. "É impossível ter, das escolas presenciais, uma verdade absoluta a respeito do desempenho dos colaboradores", afirma Sílvia.

Junto com a licença para aprendizado on-line, os alunos passam a contar ainda com uma assistência em tempo real, de acordo com suas demandas. "A ferramenta está sempre disponível para tirar alguma dúvida quando o funcionário escreve um e-mail ou quando tem de ouvir a pronúncia de uma apresentação que elaborou", descreve a gerente de RH.

Saiba quais são as certificações que garantem destaque no mercado

São Paulo - Obter atestados de qualificação de alto nível e grau de dificuldade é um dos caminhos para alavancar a carreira.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/04/24/saiba-quais-sao-as-certificacoes-que-garantem-destaque-no-mercado/

As certificações são muito importantes para o profissional brasileiro de tecnologia. Além de serem o primeiro filtro de muitas das organizações que contratam, elas podem garantir postos melhores e prestígio no mercado de trabalho. No entanto, não é qualquer tipo de certificado que garante tais predicados, mas aquelas que exigem bastante do candidato e que realmente atestam a sua capacidade profissional.

Segundo Robert Andrade, especialista em recrutamento da Robert Half, quanto mais difícil e restrita for a certificação, no que diz respeito à exigência de experiência profissional, mais alto será seu padrão e reconhecimento. "Muitas pessoas nem terminaram a faculdade, mas já tiverem uma trajetória profissional e assumem bons postos por conta dessas certificações", diz.

Para Nilson Ramalho, gerente de tecnologia da informação da Impacta Tecnologia, as certificações de alto nível, como as da linha Master da Microsoft e as principais da Cisco são muito importantes para quem já tem uma certa trajetória profissional. "Muitas delas exigem experiência e mostram que os candidatos estão prontos para os melhores cargos", afirma.

A busca autônoma por certificações, no entanto, não é o único caminho. Na hora de escolher o lugar onde vai trabalhar, o profissional pode priorizar os locais que oferecem treinamentos e certificações como benefício. Fazer um curso e obter uma certificação individual custa caro (em média, 5 mil reais por treinamento, mais 150 dólares para fazer a prova), mas as empresas costumam firmar parcerias com fabricantes e conseguem preços menores.

É o caso da IP Connection, que tem uma política de formação de força de trabalho para certificá-la nos principais níveis da Cisco. "Como a empresa é integradora, consegue subsídios e tem maiores condições de formar os profissionais", afirma Alexandre Otto, CEO da organização. Como contrapartida, os profissionais assinam um acordo de permanência, no qual têm de reembolsar a companhia caso deixem a empresa antes de um determinado prazo.

A escolha do profissional que vai se certificar, no entanto, é baseada na competência, no seu desempenho e na avaliação de metas atingidas. "Cada treinamento custa em torno de 5 mil reais e são muitos treinamentos para se chegar ao nível ideal. Temos de realizar uma escolha adequada".

A FDM, consultoria em redes, também aposta na qualificação dos profissionais para se tornar uma empresa com diferencial no mercado. É a Systimax Tier 2, que habilita para a instalação de produtos Avaya. "São apenas 10 empresas no mercado que possuem pessoas com essa certificação. Os profissionais que estão aqui e as obtêm com certeza ganham muitos diferencias no mercado, ainda que não estejam aqui", atesta Fábio Sidney, CEO da FDM.

César Gabardo, engenheiro da Sofhar, resolveu investir os próprios recursos para obter a certificação MCM (Microsoft Certified Master) em Exchange 2007. César é o único profissional brasileiro a obter tal título e percebeu que ganhou uma grande valorização no mercado e dentro da própria empresa. "Além do aprendizado, ganhei uma exposição que vale a pena o investimento e pode levar a outras oportunidade", comemora.

Conheça algumas das qualificações de alto nível do mercado

CCIE (Cisco Certified Internetwork Expert) – Certificação Cisco que sempre é uma das mais cotadas e é das mais difíceis. Somente 26% das pessoas que prestam a prova passam. Quem a possui ganha salários acima dos 10 mil reais.

MCSD (Microsoft Certified Solution Developer) – Certificação .NET obtidas pelos principais desenvolvedores do Mercado.

PMP (Project Management Professional) – Uma das principais certificações para gerentes de projeto. Quem a obtém, conquista um grande valor no mercado.

RHCE (Red Hat Certified Enginner) – É concedida após um teste baseado em desempenho após mais de 5 horas de testes e qualifica o profissional a assumir os mais altos cargos técnicos em ambientes Linux.

CISSP (Certified Information Systems Security Professional) – Certificações de segurança estão em alta. A CISSP habilita o profissional a lidar com os mais complexos ambientes de sistemas de informação.


Att.
Edney Marcel Imme

Empresas 'exportam' profissionais especializados

São Paulo - Pouco atingidas pela crise, companhias do setor de tecnologia mantêm planos de transferência.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2009/05/11/empresas-brasileiras-continuam-exportando-profissionais/


Na contramão do que vem acontecendo em quase todas os setores da economia - duramente atingidos pela crise -, muitas empresas de tecnologia da informação têm mantido seus programas de transferência de executivos ao exterior. A maioria com a meta de consolidar ou expandir suas operações lá fora.

A Stefanini, consultoria em serviços de tecnologia, é um exmplo disso. Recentemente abriu um escritório em Chicago, a quarta filial da companhia nos Estados Unidos de um total de 21 unidades espalhadas pelo mundo inteiro. "Desde o início, enviamos três  brasileiros", diz Martina Mello, analista de RH da Stefanini e responsável pelos profissionais que atuam na América do Norte

Ignorando a quebradeira das instituições financeiras, a Stefanini dá continuidade a estratégia de crescer 50% nas receitas geradas nos EUA. "Houve cancelamento de contratos, mas muitos outros estão surgindo, o que exige termos profissionais para atender a essa demanda", diz Martina. Hoje, há cerca de 60 profissionais brasileiros morando fora – todos contratados nos respectivos  países.

Outra empresa que não recuou em seus processos de expatriações foi a consultoria espanhola de TI, a Indra. No último trimestre enviou seis profissionais – uma média de duas pessoas por mês, para localidades como Argentina, Chile e Espanha. "A crise não mudou em nada nossa política de transferência", destaca Osvaldo Pires, diretor de gestão de talentos da consultoria.

Muito pelo contrário, explica. A companhia, que está presente em aproximadamente 80 países, também vive um momento de expansão. "Vivemos uma escassez mundial de profissionais na área de TI", diz. "E o Brasil, por ter gente qualificada, acaba exportando talentos." Movimento que acaba se transformando em um grande vilão para as empresas que não conseguem preencher seus quadros e ao mesmo tempo são obrigadas a exportar seus cérebros. 

Robert Andrade, consultor da Robert Half, empresa de recutamento, explica que o movimento de expatriação deve se manter entre empresas que estão se profissionalizando ou aproveitando o momento pra fazer aquisições. "O caminho para a internacionalização é natural", diz. "Por isso, não vão mudar o rumo em decorrência de uma crise que é passageira." Por outro lado, ele ressalta que há muitas companhias que estão repensando os custos envolvidos e só transferem caso haja necessidade.